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22 de junho, 12º Domingo do Tempo Comum
– Hoje é dia 22 de junho, 12º Domingo do Tempo Comum.
– As primeiras comunidades cristãs conservaram a recordação deste episódio evangélico de hoje como um relato de importância vital para os seguidores de Jesus. Sua intuição foi certeira: sabiam que a comunidade de Jesus deveria escutar permanentemente a pergunta que um dia Jesus fizera a seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Abra o coração para ouvir a pergunta que Jesus também te faz.
– Escute o Evangelho Segundo Lucas, Capítulo 9, versículo 18 a 24:
Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado,
e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes:
"Quem diz o povo que eu sou?"
Eles responderam:
"Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham
que és algum dos antigos profetas que ressuscitou".
Mas Jesus perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?"
Pedro respondeu: "O Cristo de Deus".
Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.
E acrescentou: "O Filho do Homem deve sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei,
deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia".
Depois Jesus disse a todos:
"Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me.
Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la;
e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará".
– A afirmação – “quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la” – não é um exagero e nem um desprezo pela vida. Fazer com que tudo gire em torno ao nosso falso “eu” é dar importância em nós ao que menos vale. Não deixaremos de ser egoístas se mantivermos o apego ao “ego”. Na medida em que colocamos como objetivo último salvar nosso “ego”, viveremos como egoístas e, portanto, nos perderemos como pessoa. “Perder a vida” significa não se reduzir ao “eu superficial” ou “ego”. Trata-se de negar a “ilusão do eu”, para acessar à Vida, que é nossa verdadeira identidade. Porque só quando deixamos de nos identificar com o “ego”, tomamos consciência da Vida que somos. Essa é a Vida de que fala o evangelho, a mesma Vida que Jesus viveu, com a qual Ele mesmo estava identificado (“eu sou a Vida”) e que buscou despertar nos seus seguidores.
– Agora, inverta o sentido da pergunta que Jesus fez se dirigindo a ele: “Senhor, que pensas de mim como pessoa, como cristão(ã)”? “Em que situações minha vida tem semelhanças com a tua Vida?” “Onde minha vida se distancia de tua Vida, revelando-se achatada, estéril, vazia, sem compromisso?”
– “"Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me”, diz Jesus. Aquele que acompanha Jesus vai também tomando consciência que a opção pela vida pode conduzi-lo à Cruz. Mas não basta carregar a Cruz; a novidade cristã é carregá-la como Jesus. Essa é a nova maneira de carregar a Cruz que Jesus nos ensina: transformá-la em sinal e fonte de amor e de entrega. Diz o Pe. Adroaldo Palaoro:
“A palavra “cruz” – vem do verbo grego “ficar em pé”. “Tomar sua Cruz” não é, portanto, suportar passivamente sua vida, tornar-se escravo de um destino tirânico; significa prontidão, estado de vigilância... para passar de uma vida suportada para uma vida escolhida”.
– Termina sua oração pedindo que o Senhor te ajude a assumir a Cruz de cada dia, carregando-a como Ele, transformando-a em sinal e fonte de amor. Peça pela cruz dos que vivem na guerra, na fome, no medo.
– Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
– As primeiras comunidades cristãs conservaram a recordação deste episódio evangélico de hoje como um relato de importância vital para os seguidores de Jesus. Sua intuição foi certeira: sabiam que a comunidade de Jesus deveria escutar permanentemente a pergunta que um dia Jesus fizera a seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Abra o coração para ouvir a pergunta que Jesus também te faz.
– Escute o Evangelho Segundo Lucas, Capítulo 9, versículo 18 a 24:
Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado,
e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes:
"Quem diz o povo que eu sou?"
Eles responderam:
"Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham
que és algum dos antigos profetas que ressuscitou".
Mas Jesus perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?"
Pedro respondeu: "O Cristo de Deus".
Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.
E acrescentou: "O Filho do Homem deve sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei,
deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia".
Depois Jesus disse a todos:
"Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me.
Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la;
e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará".
– A afirmação – “quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la” – não é um exagero e nem um desprezo pela vida. Fazer com que tudo gire em torno ao nosso falso “eu” é dar importância em nós ao que menos vale. Não deixaremos de ser egoístas se mantivermos o apego ao “ego”. Na medida em que colocamos como objetivo último salvar nosso “ego”, viveremos como egoístas e, portanto, nos perderemos como pessoa. “Perder a vida” significa não se reduzir ao “eu superficial” ou “ego”. Trata-se de negar a “ilusão do eu”, para acessar à Vida, que é nossa verdadeira identidade. Porque só quando deixamos de nos identificar com o “ego”, tomamos consciência da Vida que somos. Essa é a Vida de que fala o evangelho, a mesma Vida que Jesus viveu, com a qual Ele mesmo estava identificado (“eu sou a Vida”) e que buscou despertar nos seus seguidores.
– Agora, inverta o sentido da pergunta que Jesus fez se dirigindo a ele: “Senhor, que pensas de mim como pessoa, como cristão(ã)”? “Em que situações minha vida tem semelhanças com a tua Vida?” “Onde minha vida se distancia de tua Vida, revelando-se achatada, estéril, vazia, sem compromisso?”
– “"Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me”, diz Jesus. Aquele que acompanha Jesus vai também tomando consciência que a opção pela vida pode conduzi-lo à Cruz. Mas não basta carregar a Cruz; a novidade cristã é carregá-la como Jesus. Essa é a nova maneira de carregar a Cruz que Jesus nos ensina: transformá-la em sinal e fonte de amor e de entrega. Diz o Pe. Adroaldo Palaoro:
“A palavra “cruz” – vem do verbo grego “ficar em pé”. “Tomar sua Cruz” não é, portanto, suportar passivamente sua vida, tornar-se escravo de um destino tirânico; significa prontidão, estado de vigilância... para passar de uma vida suportada para uma vida escolhida”.
– Termina sua oração pedindo que o Senhor te ajude a assumir a Cruz de cada dia, carregando-a como Ele, transformando-a em sinal e fonte de amor. Peça pela cruz dos que vivem na guerra, na fome, no medo.
– Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.