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19 de junho, 5ª feira, Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo
– Hoje é dia 19 de junho, 5ª feira, Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.
– Celebramos o “Corpo de Cristo”, uma das celebrações mais ricas que nos faz pensar em seu conteúdo e simbolismo... Mas, como celebrar este “Corpo de Cristo” no meio de tantos outros corpos dilacerados, explorados, odiados, famintos...? Temos muito o que pensar e rezar diante dos corpos, tanto diante do Corpo de Cristo, como diante dos corpos que passam fome, que são explorados, que sofrem... Não esqueçamos isto: Corpo de Cristo é comunhão, fome, pão... partilha... celebração, amor ...
– Escute o Evangelho Segundo Mateus, Capítulo 6, versículos 24 a 34.
Naquele tempo, Jesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus
e curava todos os que precisavam. A tarde vinha chegando.
Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram:
"Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos
procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto".
Mas Jesus disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer".
Eles responderam:
"Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida
para toda essa gente".
Estavam ali mais ou menos cinco mil homens.
Mas Jesus disse aos discípulos:
"Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta".
Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram.
Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão.
Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos
dos pedaços que sobraram.
– Para Jesus, no banquete da vida não basta dar e receber generosamente, mas acolher com gratuidade todo aquele que não pode oferecer nada em troca. A honra não se fundamenta mais no poder e no prestígio, mas na bondade, humildade e hospitalidade. A nova comunidade do Reino é esse banquete no qual todos tem lugar, seja qual for sua origem, crença, situação pessoal; ali todos se sentem convidados, sem merecimentos exclusivos nem dignidades adquiridas. Jesus dá graças por cinco pães e dois peixinhos diante de cinco mil pessoas famintas. É a gratidão sobre o pouco que faz o muito. É pouco, mas é dom de Deus, e o dom pode-se multiplicar, pois a graça partilhada tem alcance ilimitado.
– Qual é o pão que você busca? Como e de que maneira você se torna “pão” para os demais? O pão que você oferece aos outros alimenta o desejo de construir o Reino ou é somente um “pão que engorda e deixa acomodado”?
– “"Dai-lhes vós mesmos de comer”, diz Jesus aos discípulos e a nós. Corpus Christi é um chamado urgente para que nos prostremos diante do Cristo, humilde e caminhante, que passa continuamente diante de nós; passa vestido de mendigo, desempregado, enfermo, faminto, solitário, abandonado..., que nos convida a viver a Eucaristia, não como milagre nem como mistério, mas como lugar de encontro com os mais necessitados. Como diz a bela música litúrgica:
“O pão da vida, a Comunhão, nos une a Cristo e a aos irmãos. E nos ensina a abrir as mãos, para partir, repartir o pão”
– Termina sua oração pedindo ao Senhor que te ajude a fazer da sua vida Eucaristia, ou seja, “pão”, alimento de amor, amizade, solidariedade, fraternidade e ternura na vida dos outros, sobretudo dos que mais precisam.
– Celebramos o “Corpo de Cristo”, uma das celebrações mais ricas que nos faz pensar em seu conteúdo e simbolismo... Mas, como celebrar este “Corpo de Cristo” no meio de tantos outros corpos dilacerados, explorados, odiados, famintos...? Temos muito o que pensar e rezar diante dos corpos, tanto diante do Corpo de Cristo, como diante dos corpos que passam fome, que são explorados, que sofrem... Não esqueçamos isto: Corpo de Cristo é comunhão, fome, pão... partilha... celebração, amor ...
– Escute o Evangelho Segundo Mateus, Capítulo 6, versículos 24 a 34.
Naquele tempo, Jesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus
e curava todos os que precisavam. A tarde vinha chegando.
Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram:
"Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos
procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto".
Mas Jesus disse: "Dai-lhes vós mesmos de comer".
Eles responderam:
"Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida
para toda essa gente".
Estavam ali mais ou menos cinco mil homens.
Mas Jesus disse aos discípulos:
"Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta".
Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram.
Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão.
Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos
dos pedaços que sobraram.
– Para Jesus, no banquete da vida não basta dar e receber generosamente, mas acolher com gratuidade todo aquele que não pode oferecer nada em troca. A honra não se fundamenta mais no poder e no prestígio, mas na bondade, humildade e hospitalidade. A nova comunidade do Reino é esse banquete no qual todos tem lugar, seja qual for sua origem, crença, situação pessoal; ali todos se sentem convidados, sem merecimentos exclusivos nem dignidades adquiridas. Jesus dá graças por cinco pães e dois peixinhos diante de cinco mil pessoas famintas. É a gratidão sobre o pouco que faz o muito. É pouco, mas é dom de Deus, e o dom pode-se multiplicar, pois a graça partilhada tem alcance ilimitado.
– Qual é o pão que você busca? Como e de que maneira você se torna “pão” para os demais? O pão que você oferece aos outros alimenta o desejo de construir o Reino ou é somente um “pão que engorda e deixa acomodado”?
– “"Dai-lhes vós mesmos de comer”, diz Jesus aos discípulos e a nós. Corpus Christi é um chamado urgente para que nos prostremos diante do Cristo, humilde e caminhante, que passa continuamente diante de nós; passa vestido de mendigo, desempregado, enfermo, faminto, solitário, abandonado..., que nos convida a viver a Eucaristia, não como milagre nem como mistério, mas como lugar de encontro com os mais necessitados. Como diz a bela música litúrgica:
“O pão da vida, a Comunhão, nos une a Cristo e a aos irmãos. E nos ensina a abrir as mãos, para partir, repartir o pão”
– Termina sua oração pedindo ao Senhor que te ajude a fazer da sua vida Eucaristia, ou seja, “pão”, alimento de amor, amizade, solidariedade, fraternidade e ternura na vida dos outros, sobretudo dos que mais precisam.