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13 de abril, Domingo de Ramos da Paixão do Senhor
– Hoje é 13 de abril, Domingo de Ramos da Paixão do Senhor.
– O Evangelho de hoje nos apresenta o relato da Paixão de Cristo. Com ele, iniciamos a Semana Santa, meditando na entrega total e incondicional de Jesus. Somos, assim, impulsionados e encorajados a viver com fervor o tempo mais alto de nossa fé. Jesus é entregue pela inveja dos que enxergavam em sua missão uma ameaça aos poderosos da sociedade daquele tempo, Jesus é entregue pela covardia de Pilatos que prefere lavar suas mãos, ou seja, não opinar em relação ao julgamento de Jesus, e evitar maiores problemas para si, que se envolver na acusação ou defesa de um justo. Ainda que não mereça morrer como um malfeitor, Jesus é crucificado em nome do Reino, pois sua missão não foi compreendida e sua pregação não foi acolhida. A narração da Paixão do Senhor, é um texto profundo tanto pelo seu relato em si, quanto por tudo aquilo que suscita naquele que o medita com fé. Silencie seu coração para acolher esta Palavra.
-Escuta o Evangelho Segundo Mateus, capítulo 27, versículos 11 a 54:
Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos.
Começaram então a acusá-lo, dizendo: "Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei".
Pilatos o interrogou: "Tu és o rei dos judeus?"
Jesus respondeu, declarando: "Tu o dizes!"
Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
"Não encontro neste homem nenhum crime". Eles, porém, insistiam: "Ele agita o povo,
ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui".
Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: "Este homem é galileu?
Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este,
pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.
Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo.
Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre.
Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu.
Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência.
Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos.
Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
"Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais;
nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
Toda a multidão começou a gritar: "Fora com ele! Solta-nos Barrabás!"
Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio.
Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus.
Mas eles gritavam: "Crucifica-o! Crucifica-o!"
E Pilatos falou pela terceira vez: "Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei".
Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado.
E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam
- aquele que fora preso por revolta e homicídio - e entregou Jesus à vontade deles.
Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo,
e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele.
Jesus, porém, voltou-se e disse: "Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá:
'Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz
e os seios que nunca amamentaram'. Então começarão a pedir às montanhas: 'Caí sobre nós! e às colinas: 'Escondei-nos!' Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?"
Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus.
Quando chegaram ao lugar chamado "Calvário", ali crucificaram Jesus e os malfeitores:
um à sua direita e outro à sua esquerda.
Jesus dizia: "Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!"
Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus.
O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
"A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!"
Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,
e diziam: "Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!"
Acima dele havia um letreiro: "Este é o Rei dos Judeus".
Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: "Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!" Mas o outro o repreendeu, dizendo:
"Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo,
porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal".
E acrescentou: "Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado".
Jesus lhe respondeu: "Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso".
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,
e Jesus deu um forte grito: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito".
Dizendo isso, expirou.
O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:
"De fato! Este homem era justo!"
E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido,
e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
- Domingo de Ramos nos motiva a fazer o percurso em direção à nossa Jerusalém interior. Mas, para descer em direção a esta cidade é preciso despojar-nos da vaidade, do prestígio e do poder, montado no jumentinho da simplicidade. O mesmo Jesus que é aclamado ao entrar em Jerusalém, o mesmo que curou, que fez milagres e pregou, é crucificado e morto. Culpa de alguns, omissão de outros, Jesus morre em nome e em favor de todos.
- Como recriar, no coração da cidade interior, o ícone da Nova Jerusalém, a cidade cheia de humanidade e comunhão, o lugar da justiça e fraternidade? Você já parou para pensar na abundância de recursos e nutrientes em seu coração e que poderia compartilhar com os outros?
-"Ele era mesmo Filho de Deus!" diz o evangelho de hoje. É preciso voltar a pôr o “coração de Deus no coração de nossa Jerusalém”. Faz-se necessária uma opção corajosa, como Jesus, para entrar e estar no interior de nossa Jerusalém, para aí descobrir o verdadeiro coração de Deus, que pulsa no ritmo dos excluídos, dos sofredores, dos sedentos, dos famintos. Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre.
– O Evangelho de hoje nos apresenta o relato da Paixão de Cristo. Com ele, iniciamos a Semana Santa, meditando na entrega total e incondicional de Jesus. Somos, assim, impulsionados e encorajados a viver com fervor o tempo mais alto de nossa fé. Jesus é entregue pela inveja dos que enxergavam em sua missão uma ameaça aos poderosos da sociedade daquele tempo, Jesus é entregue pela covardia de Pilatos que prefere lavar suas mãos, ou seja, não opinar em relação ao julgamento de Jesus, e evitar maiores problemas para si, que se envolver na acusação ou defesa de um justo. Ainda que não mereça morrer como um malfeitor, Jesus é crucificado em nome do Reino, pois sua missão não foi compreendida e sua pregação não foi acolhida. A narração da Paixão do Senhor, é um texto profundo tanto pelo seu relato em si, quanto por tudo aquilo que suscita naquele que o medita com fé. Silencie seu coração para acolher esta Palavra.
-Escuta o Evangelho Segundo Mateus, capítulo 27, versículos 11 a 54:
Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos.
Começaram então a acusá-lo, dizendo: "Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei".
Pilatos o interrogou: "Tu és o rei dos judeus?"
Jesus respondeu, declarando: "Tu o dizes!"
Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
"Não encontro neste homem nenhum crime". Eles, porém, insistiam: "Ele agita o povo,
ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui".
Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: "Este homem é galileu?
Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este,
pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.
Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo.
Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre.
Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu.
Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência.
Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos.
Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
"Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais;
nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
Toda a multidão começou a gritar: "Fora com ele! Solta-nos Barrabás!"
Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio.
Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus.
Mas eles gritavam: "Crucifica-o! Crucifica-o!"
E Pilatos falou pela terceira vez: "Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei".
Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado.
E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam
- aquele que fora preso por revolta e homicídio - e entregou Jesus à vontade deles.
Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo,
e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele.
Jesus, porém, voltou-se e disse: "Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá:
'Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz
e os seios que nunca amamentaram'. Então começarão a pedir às montanhas: 'Caí sobre nós! e às colinas: 'Escondei-nos!' Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?"
Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus.
Quando chegaram ao lugar chamado "Calvário", ali crucificaram Jesus e os malfeitores:
um à sua direita e outro à sua esquerda.
Jesus dizia: "Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!"
Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus.
O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
"A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!"
Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,
e diziam: "Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!"
Acima dele havia um letreiro: "Este é o Rei dos Judeus".
Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: "Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!" Mas o outro o repreendeu, dizendo:
"Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo,
porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal".
E acrescentou: "Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado".
Jesus lhe respondeu: "Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso".
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,
e Jesus deu um forte grito: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito".
Dizendo isso, expirou.
O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:
"De fato! Este homem era justo!"
E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido,
e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
- Domingo de Ramos nos motiva a fazer o percurso em direção à nossa Jerusalém interior. Mas, para descer em direção a esta cidade é preciso despojar-nos da vaidade, do prestígio e do poder, montado no jumentinho da simplicidade. O mesmo Jesus que é aclamado ao entrar em Jerusalém, o mesmo que curou, que fez milagres e pregou, é crucificado e morto. Culpa de alguns, omissão de outros, Jesus morre em nome e em favor de todos.
- Como recriar, no coração da cidade interior, o ícone da Nova Jerusalém, a cidade cheia de humanidade e comunhão, o lugar da justiça e fraternidade? Você já parou para pensar na abundância de recursos e nutrientes em seu coração e que poderia compartilhar com os outros?
-"Ele era mesmo Filho de Deus!" diz o evangelho de hoje. É preciso voltar a pôr o “coração de Deus no coração de nossa Jerusalém”. Faz-se necessária uma opção corajosa, como Jesus, para entrar e estar no interior de nossa Jerusalém, para aí descobrir o verdadeiro coração de Deus, que pulsa no ritmo dos excluídos, dos sofredores, dos sedentos, dos famintos. Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre.