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Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália). Cursou Filosofia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1972-1973), em Juiz de Fora (MG), e na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras (1974-1975), em São João Del-Rei (MG). De 1974 a 1977, cursou Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora. Em 1977, após ser ordenado sacerdote, incardinou-se na Arquidiocese de Juiz de Fora. Foi pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica (1986-1995) e da Paróquia do Bom Pastor (1996-1998); coordenador da Região Pastoral Nossa Senhora de Lourdes (1988-1989); coordenador Arquidiocesano da Pastoral Vocacional (1978-1984) e reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1989-1997). No campo acadêmico, lecionou nas disciplinas Ciências Bíblicas, Teologia e Lógica II; coordenou os cursos de Filosofia e Teologia. Em Belo Horizonte, foi professor da PUC-Minas (1986-1990). Também lecionou no mestrado em Teologia da PUC-Rio (1992, 1994 e 1995).

De Salvador para Belo Horizonte

Nomeado Bispo Auxiliar de Salvador (BA) pelo Papa João Paulo II no dia 21 de janeiro de 1998, foi ordenado pelo Cardeal Dom Frei Lucas Moreira Neves no dia 10 de maio de 1998. Seis anos depois, em 2004, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte pelo Papa João Paulo II. O início de seu ministério foi no dia 26 de março de 2004. Em outubro de 2008, dom Walmor foi escolhido para ser um dos quatro representantes do Brasil na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma.

Em fevereiro de 2014, foi nomeado pelo Papa Francisco membro da Discastério para as Igrejas Orientais. Desde 2010, o arcebispo é referencial para os fiéis católicos de Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de ordinário do próprio rito. Dom Walmor também é membro da Discastério para a Doutrina da Fé, desde 2009. Na CNBB, o arcebispo presidiu a Comissão para a Doutrina da Fé durante os exercícios 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB – Minas Gerais e Espírito Santo. Membro da Academia Mineira de Letras, Cidadão Honorário de Minas Gerais, dos municípios de Caeté, Ribeirão das Neves, Contagem, Nova Lima, Santa Luzia e muitas outras cidades mineiras. Dom Walmor também foi agraciado com a Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida, da Faculdade Arquidiocesana de Mariana, e com o título de Doutor Honoris Causa, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (2012). Foi eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no dia 10 de maio de 2019, durante a 57ª Assembleia Geral dos Bispos, para o quadriênio 2019-2023. Natural de Côcos (BA), dom Walmor nasceu no dia 26 de abril de 1954.

Brasão Episcopal

Escudo: de azul com uma cruz de prata; em brocante sobre o centro da peça: um livro aberto, trazendo nas duas páginas as letras gregas “alfa ômega”. Este livro sobreposto a um triângulo vermelho com vértice voltado para o alto. Sobre o franco-alemão, uma flor-de-lis, que sai de um coração.

Insígnias: as episcopais com chapéu prelatício de quatro fileiras de borlasverdes e cruz processional de ouro.

Lema: frase latina tirada do profeta Isaias: “Ut mederercontritiscorde” que se traduz “Para curar os feridos no coração” (Is 61. 1b ).

O significado da mensagem do brasão

Predomina no escudo uma cruz latina, símbolo do cristianismo, aqui aludindo à Bahia, terra natal do Arcebispo. A cruz evoca, principalmente, a Primeira Missa realizada no Brasil em Porto Seguro, e também a Primeira Diocese brasileira.

A Bahia está ainda representada nas cores do escudo: azul, vermelho e prata, matizes constantes da sua bandeira republicana vigente. Como alegoria de Minas Gerais, berço adotivo do Prelado e de sua vocação presbiteral, está o triângulo vermelho da Inconfidência e da liberdade, figurante no Pendão Mineiro. O signo geométrico, o triângulo, é, na liturgia, símbolo da Santíssima Trindade, fonte de vida cristã e episcopal.

O livro com o alfa e o ômega, fala da totalidade da Bahia, como inspiração do ministério da evangelização, e alude à formação bíblica do novo Prelado. Para marcar a devoção Mariana – familiar e pessoal – há um coração, do qual sai a flor-de-lis, símbolo de Maria, Mãe de Deus e Estrela da nova Evangelização.

Atributo fundamental do seu ministério, o coração reflete também o amor pelas pessoas, especialmente pelas que se refere no seu lema: “Os feridos de coração” e, ao mesmo tempo, indica o ardor missionário em seu ministério episcopal.

Contato:

Palácio Cristo Rei Praça da Liberdade, 263 – Bairro Funcionários
30.140-010 – Belo Horizonte/MG

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