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30 de maio, 5ª Feira, Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo
– Hoje é dia 30 de maio, 5ª Feira, Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.
– A solenidade de “Corpus Christi”, ocupa, sem dúvida, um lugar privilegiado na espiritualidade dos cristãos. Somos, então, convidados a voltar com a memória cordial àquela casa onde o ritual pascal judaico dá lugar aos gestos simples que se fazem entre amigos: partilhar o pão, beber da mesma taça, desfrutar da mútua intimidade, entrar no clima das confidências... E assim buscar recuperar o essencial, como nos convida o evangelho de hoje.
– escuta o Evangelho segundo Marcos, capítulo 16, versículo 12 ao 16 e depois do versículo 22 ao 26.
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus:
"Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?"
Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: "Ide à cidade.
Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o e dizei ao dono da casa em que ele entrar:
'O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?'
Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas.
Aí fareis os preparativos para nós!"
Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito,
e prepararam a Páscoa.
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção,
partiu-o e entregou-lhes, dizendo: "Tomai, isto é o meu corpo".
Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes e todos beberam dele.
Jesus lhes disse:
"Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo
no Reino de Deus".
Depois de terem cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.
– Neste evangelho duas palavras que nos chamam atenção: partir o pão e entregar. Na nova Aliança, Jesus é o grão de trigo triturado e moído, que se transformou no Pão partido. Alimento para a vida. E depois é entregue, distribuído, repartido. No início da Igreja, a Eucaristia que era celebrada nas casas, tinha o nome de Fração do Pão. Nas primeiras comunidades cristãs, os que abraçavam a fé “partiam o pão pelas casas”. Eucaristia é “Corpo” e é corpo doado e partilhado. A celebração de “Corpus Christi” nos revela o que esperamos que seja o futuro: uma humanidade reconciliada e fraterna; uma mesa para todos, na qual circularão o Pão e a Palavra; uma comunidade reunida em torno do Corpo Ressuscitado e participando de sua vida.
– Porque Jesus é “pão descido do céu” e porque compartilhamos sua vida, também nós podemos e devemos “descer” e sermos comunhão de vida. Neste sentido, todos somos “pão no Pão”. E é isso que, no nível mais profundo, somos todos. Todos somos Vida, todos somos “pão de vida”. Você vive a relação com seu corpo como objeto de suspeita ou como lugar de encontro?
– "Tomai, isto é o meu corpo", diz Jesus. Que esse alimento seja para nós sustento e remédio na caminhada, nunca esquecendo que a Eucaristia não é um “prêmio” para os perfeitos, mas é um pão para alimentar os fracos. Jesus está presente neles. Há uma presença real de Cristo também nos pobres e abandonados. “Eu estava com fome e vocês me deram de comer”, disse Jesus. Diz um canto litúrgico repetido nas nossas comunidades:
O Pão da vida, a Comunhão, nos une a Cristo e aos irmãos...
E nos ensina a abrir as mãos, para partir, repartir o pão...
E nos ensina a abrir as mãos, para partir, repartir o pão...
- Termina sua oração pedindo ao Senhor força e coragem para transformar sua vida em pão, em Eucaristia, alimento para a vida de quem precisa.
– Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
– A solenidade de “Corpus Christi”, ocupa, sem dúvida, um lugar privilegiado na espiritualidade dos cristãos. Somos, então, convidados a voltar com a memória cordial àquela casa onde o ritual pascal judaico dá lugar aos gestos simples que se fazem entre amigos: partilhar o pão, beber da mesma taça, desfrutar da mútua intimidade, entrar no clima das confidências... E assim buscar recuperar o essencial, como nos convida o evangelho de hoje.
– escuta o Evangelho segundo Marcos, capítulo 16, versículo 12 ao 16 e depois do versículo 22 ao 26.
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus:
"Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?"
Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: "Ide à cidade.
Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o e dizei ao dono da casa em que ele entrar:
'O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?'
Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas.
Aí fareis os preparativos para nós!"
Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito,
e prepararam a Páscoa.
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção,
partiu-o e entregou-lhes, dizendo: "Tomai, isto é o meu corpo".
Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes e todos beberam dele.
Jesus lhes disse:
"Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo
no Reino de Deus".
Depois de terem cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.
– Neste evangelho duas palavras que nos chamam atenção: partir o pão e entregar. Na nova Aliança, Jesus é o grão de trigo triturado e moído, que se transformou no Pão partido. Alimento para a vida. E depois é entregue, distribuído, repartido. No início da Igreja, a Eucaristia que era celebrada nas casas, tinha o nome de Fração do Pão. Nas primeiras comunidades cristãs, os que abraçavam a fé “partiam o pão pelas casas”. Eucaristia é “Corpo” e é corpo doado e partilhado. A celebração de “Corpus Christi” nos revela o que esperamos que seja o futuro: uma humanidade reconciliada e fraterna; uma mesa para todos, na qual circularão o Pão e a Palavra; uma comunidade reunida em torno do Corpo Ressuscitado e participando de sua vida.
– Porque Jesus é “pão descido do céu” e porque compartilhamos sua vida, também nós podemos e devemos “descer” e sermos comunhão de vida. Neste sentido, todos somos “pão no Pão”. E é isso que, no nível mais profundo, somos todos. Todos somos Vida, todos somos “pão de vida”. Você vive a relação com seu corpo como objeto de suspeita ou como lugar de encontro?
– "Tomai, isto é o meu corpo", diz Jesus. Que esse alimento seja para nós sustento e remédio na caminhada, nunca esquecendo que a Eucaristia não é um “prêmio” para os perfeitos, mas é um pão para alimentar os fracos. Jesus está presente neles. Há uma presença real de Cristo também nos pobres e abandonados. “Eu estava com fome e vocês me deram de comer”, disse Jesus. Diz um canto litúrgico repetido nas nossas comunidades:
O Pão da vida, a Comunhão, nos une a Cristo e aos irmãos...
E nos ensina a abrir as mãos, para partir, repartir o pão...
E nos ensina a abrir as mãos, para partir, repartir o pão...
- Termina sua oração pedindo ao Senhor força e coragem para transformar sua vida em pão, em Eucaristia, alimento para a vida de quem precisa.
– Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.