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28 de julho, 17º Domingo do Tempo Comum

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- Hoje é dia 28 de julho, 17º Domingo do Tempo Comum.

- Sem partilha, não há solidariedade, e sem solidariedade, não haverá comunidade. Somente assim conseguiremos um mundo melhor, onde não haja mais fome. A fome é sinal visível da falta da partilha. Jesus está às margens do mar, que representam o campo de missão. Nesse campo de missão, há muitos necessitados, uma multidão. Era a multidão que seguia Jesus porque enxergava nele a esperança de um mundo novo, sem misérias, sem tanto sofrimento, porque via as maravilhas que fazia em prol da vida. Como Jesus, também nós, precisamos erguer os olhos, estar com os olhos bem abertos para enxergar a multidão de necessitados que nos cerca. Peça ao Senhor que abra seus olhos para que enxergue tanta gente necessitada ao seu redor.

– Escute o Evangelho Segundo João, Capítulo 6, versículos 1 a 15.

Naquele tempo, Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: "Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?" Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: "Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um". Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: "Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?" Jesus disse: "Fazei sentar as pessoas". Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: "Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!" Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: "Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo". Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

– Jesus ensina a partilhar. Jesus não quis resolver tudo sozinho, e isso é mais uma prova de que ele não fez nenhuma mágica. Ele partilhou o problema com os seus discípulos e os envolveu na busca por solução. Eles tinham que ajudar a resolver o problema da fome daquela multidão, pois isso era também problema deles. Enquanto não acreditarmos que a partilha e a solidariedade são a solução, o problema da miséria e da fome não terá solução. É assim que Jesus age conosco. Faz com que percebamos a realidade que nos cerca e que encontremos uma solução. Jesus propõe mudar essa realidade com a ajuda deles e com aquilo que eles têm. Quando não há partilha, surgem as desigualdades, as carências e até mesmo as misérias. Converse com Deus sobre a essência da partilha para que todos tenham uma vida digna.

– Você tem disposição para partilhar com os irmãos necessitados? Você acredita que na partilha a comunidade, a sociedade não teria necessitados? Você, como Jesus, ergue os olhos para ver as carências dos irmãos?

– “Jesus disse a Filipe: Onde vamos comprar pão para que estes possam comer?” Como o Mestre Jesus está atento às pessoas necessitadas, famintas, carentes. Você, a exemplo do Senhor, faz o mesmo? Um trecho da música “Preciso Compreender” de Padre Zezinho nos lembra:

Se eu não partilhar
Em todos os momentos
Meus dons e meus talentos
E os bens que Tu me dás
Jamais entenderei
A Tua eucaristia
Milagre que extasia
E traz tão grande paz

Preciso compreender, Senhor
Que neste pão repartido
Que neste vinho bebido
Toda a verdade se encerra
Sobre a justiça na terra
Sobre o amor e a bondade
E sobre a fraternidade
Que tu vieste ensinar

- Termina sua oração pedindo ao Senhor, que lhe dê sensibilidade para com o próximo carente, e assim saiba partilhar cada vez mais, a fim de que seu irmão, sua irmã possa viver dignamente como filho e filha de Deus.

– “SENHOR te abençoe e te guarde.
O SENHOR faça brilhar sobre ti a sua face e te seja propício.
O SENHOR volte para ti o seu rosto e te dê a paz.”


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