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28 de fevereiro, 3ª feira, 1ª semana da Quaresma
- Hoje é dia 28 de fevereiro, 3ª feira, 1ª semana da Quaresma.
-Hoje estamos diante de um dos mais conhecidos trechos das Sagradas Escrituras, quando Jesus ensina-nos a orar e a fazer da vida oração. A partir de uma crítica ao modo como os hipócritas costumavam fazer suas orações, Ele nos convida a uma oração que não se prenda em formalismos ou em vaidades. O “Pai nosso”, é proposto como referência para nosso modo de orar. O Mestre nos indica uma forma de invocar a Deus – Pai – e nos apresenta sete pedidos: três em honra do Senhor Deus e quatro em nosso favor.
-Escuta o Evangelho Segundo Marcos, Capítulo 6, versículos 7 a 15:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “E, ao rezar, não fiquem repetindo palavras inutilmente, como fazem os gentios. Eles pensam que serão ouvidos por causa do exagero de palavras. Não sejam como eles, porque o Pai de vocês conhece as necessidades de vocês, antes que vocês, lhe peçam. Portanto, rezem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa-nos nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
-Jesus nos convida a mais uma revisão de vida, tendo como ponto de partida a oração. O “Pai nosso” é como um itinerário de vivências. É oração que brota da vida e ilumina a vida. Os sete pedidos estão intimamente ligados à realização do Reino de Deus entre nós e são, por isso, pedidos-ação, pois neles está a ideia de um Deus que nos ouve como Pai amoroso, mas também a nossa disposição de sermos filhos que querem colaborar para que a obra aconteça. Peça ao Senhor pão para os que passam fome, perdão para nosso egoísmo, nossa mania de superioridade, que muitas vezes chega a promover o ódio, a violência e até a guerra.
- Somos capazes de fazer de nossa oração um instrumento de libertação para nós e para os outros? Cremos no Deus Pai, que nos ama, nos perdoa, nos alimenta com o pão cotidiano? Temos orado também por nossos inimigos?
-“Pai nosso...”, reza Jesus ao Pai. A oração do Senhor quer causar em nós uma transformação não apenas no modo de rezar, mas no modo de compreender o que é a oração. Desta maneira, somos convidados a reconhecer que oração é um diálogo dos filhos com o Pai; que seu lugar não é apenas o templo, mas a casa, o quarto, o íntimo do ser; que por mais que seja feita individualmente tem sempre um caráter coletivo, sendo uma súplica “nossa”; que a construção do Reino, com pão, perdão e paz é o horizonte de toda ação cristã. Diz o Papa Francisco numa catequese sobre o Pai Nosso:
“Esta prece contém uma atitude de empatia, uma atitude de solidariedade. Na minha fome sinto a fome das multidões, e então rezarei a Deus enquanto o pedido delas não for ouvido. Assim Jesus educa a sua comunidade, a sua Igreja, a apresentar a Deus as necessidades de todos: “Todos somos Vossos filhos, tende piedade de nós!”. E agora far-nos-á bem pensar por alguns momentos nas crianças famintas. Pensemos nas crianças que vivem em países em guerra: nas crianças famintas do Iémen, nas crianças famintas na Síria, nas crianças famintas em muitos países onde não há pão, no Sudão do Sul. Pensemos nestas crianças e pensando nelas recitemos juntos, em voz alta, a prece: “Pai, o pão nosso de cada dia nos dai hoje”. Todos juntos.
- Senhor, que ao rezar este “Pai nosso” não estejamos apenas a pedir passivamente algo, mas estejamos dispostos a aprender a viver conforme a oração que Jesus nos ensinou.
Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal.
-Hoje estamos diante de um dos mais conhecidos trechos das Sagradas Escrituras, quando Jesus ensina-nos a orar e a fazer da vida oração. A partir de uma crítica ao modo como os hipócritas costumavam fazer suas orações, Ele nos convida a uma oração que não se prenda em formalismos ou em vaidades. O “Pai nosso”, é proposto como referência para nosso modo de orar. O Mestre nos indica uma forma de invocar a Deus – Pai – e nos apresenta sete pedidos: três em honra do Senhor Deus e quatro em nosso favor.
-Escuta o Evangelho Segundo Marcos, Capítulo 6, versículos 7 a 15:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “E, ao rezar, não fiquem repetindo palavras inutilmente, como fazem os gentios. Eles pensam que serão ouvidos por causa do exagero de palavras. Não sejam como eles, porque o Pai de vocês conhece as necessidades de vocês, antes que vocês, lhe peçam. Portanto, rezem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa-nos nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
-Jesus nos convida a mais uma revisão de vida, tendo como ponto de partida a oração. O “Pai nosso” é como um itinerário de vivências. É oração que brota da vida e ilumina a vida. Os sete pedidos estão intimamente ligados à realização do Reino de Deus entre nós e são, por isso, pedidos-ação, pois neles está a ideia de um Deus que nos ouve como Pai amoroso, mas também a nossa disposição de sermos filhos que querem colaborar para que a obra aconteça. Peça ao Senhor pão para os que passam fome, perdão para nosso egoísmo, nossa mania de superioridade, que muitas vezes chega a promover o ódio, a violência e até a guerra.
- Somos capazes de fazer de nossa oração um instrumento de libertação para nós e para os outros? Cremos no Deus Pai, que nos ama, nos perdoa, nos alimenta com o pão cotidiano? Temos orado também por nossos inimigos?
-“Pai nosso...”, reza Jesus ao Pai. A oração do Senhor quer causar em nós uma transformação não apenas no modo de rezar, mas no modo de compreender o que é a oração. Desta maneira, somos convidados a reconhecer que oração é um diálogo dos filhos com o Pai; que seu lugar não é apenas o templo, mas a casa, o quarto, o íntimo do ser; que por mais que seja feita individualmente tem sempre um caráter coletivo, sendo uma súplica “nossa”; que a construção do Reino, com pão, perdão e paz é o horizonte de toda ação cristã. Diz o Papa Francisco numa catequese sobre o Pai Nosso:
“Esta prece contém uma atitude de empatia, uma atitude de solidariedade. Na minha fome sinto a fome das multidões, e então rezarei a Deus enquanto o pedido delas não for ouvido. Assim Jesus educa a sua comunidade, a sua Igreja, a apresentar a Deus as necessidades de todos: “Todos somos Vossos filhos, tende piedade de nós!”. E agora far-nos-á bem pensar por alguns momentos nas crianças famintas. Pensemos nas crianças que vivem em países em guerra: nas crianças famintas do Iémen, nas crianças famintas na Síria, nas crianças famintas em muitos países onde não há pão, no Sudão do Sul. Pensemos nestas crianças e pensando nelas recitemos juntos, em voz alta, a prece: “Pai, o pão nosso de cada dia nos dai hoje”. Todos juntos.
- Senhor, que ao rezar este “Pai nosso” não estejamos apenas a pedir passivamente algo, mas estejamos dispostos a aprender a viver conforme a oração que Jesus nos ensinou.
Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal.