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20 de setembro, 4ª feira, 24ª Semana do Tempo Comum

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- Hoje é dia 20 de setembro, 4ª feira da 24ª Semana do Tempo Comum.

- Na narrativa do evangelho, que é sempre atual, Jesus lamenta o fechamento ao projeto de Deus e a pergunta que Ele faz, é também para nós hoje: "Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? É um questionamento desafiador, nos convida a pensar na maturidade da nossa fé, a refletir nosso jeito de olhar para as pessoas, para a vida. Este momento de oração é propício para abrir os olhos, os ouvidos e o coração para acolher o Senhor, que sempre vem ao encontro de cada um de nós. Peça ao Senhor a graça da sabedoria, de reconhecer e acolher Sua presença, como filho(a) de Deus, nas pessoas, nos acontecimentos, no cotidiano da vida...

-Escuta o Evangelho Segundo Lucas, Capítulo 7, versículos 31 a 35:

Naquele tempo, disse Jesus:
"Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem?
São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo:
'Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!'
Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes:
'Ele está com um demônio!'
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis:
'Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!'
Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos".

- João Batista e Jesus atuam em nome de Deus e a rejeição a ambos apontam para a dificuldade em acolher os enviados de Deus e a sua proposta, por parte das autoridades, os fariseus e mestres da lei. Jesus, sempre observador, sobre tal atitude diz: “São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: 'Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!'” A insensibilidade egocêntrica de não se deixar tocar pela música que alegra, ou pela sintonia com a tristeza de quem chora, é se negar a crescer, não aprofundar no que realmente é essencial. É preciso não se fechar nos juízos infundados que fazemos dos outros, fonte de preconceito e falta de generosidade. Peça ao Senhor a graça de não se fechar ao seu projeto, de O acolher com o coração e se deixar transformar pela sua proposta de amor, misericórdia e sabedoria.

-Sua postura é coerente com a fé que professa? Vive uma religião de gestos exteriores, cumprindo apenas normas rituais, de práticas religiosas que excluem e julgam ou vive o essencial, o amor?
Se esforça para ser capaz de amar como Jesus Cristo, com coração, sem julgamentos, com ações de misericórdia, justiça, fraternidade, solidariedade...?

- Jesus afirma que os discípulos da sabedoria aceitam a conversão comunicada por João e o compromisso com Jesus “a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos", continuemos buscando o essencial, a maturidade da fé. Ouçamos o poema-oração do Cardeal Martini: “A nossa pouca fé”:

“E nós, Senhor?
Não tememos dizer-te
que nos encontramos, agora, como os teus primeiros
discípulos.
A nossa fé é companheira
da parca disponibilidade, da rigidez de coração,
da dureza, da incapacidade de te compreender.
Repreende nos, Senhor,
para que o nosso coração possa acolher-te!
Faze com que não nos amedrontemos
da nossa dureza de coração,
mas que, perseverando na oração,
possamos colher os sinais da tua presença.”

- Termina sua oração pedindo ao Senhor a graça se abrir e acolher o amor de Deus. Que na unidade com seu Filho Jesus Cristo e movido pelo Espírito Santo de amor, você seja verdadeiro(a) discípulo(a) da sabedoria que acolhe a alegria, os cantos e encantos que esta experiência promove

- Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!








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