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18 de junho, 11º Domingo do Tempo Comum

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-Hoje é dia 18 de junho, 11ª Domingo do Tempo Comum.

-Neste tempo litúrgico continuamos aprendendo com o evangelista Mateus. Trata-se de uma longa “caminhada contemplativa”, deixando-nos inspirar pelo modo de ser e de agir de Jesus. Estamos na escola do discipulado, deixando-nos modelar pelo Mestre de Nazaré: seu estilo de vida, sua forma de pensar e de viver a relação com o Pai, sua maneira de entender o ser humano, sua relação com os outros, seu modo de conhecer, de crer, de esperar, de amar...

-Escute o Evangelho de Mateus, capítulo 9, versículos 36 a capítulo 10, versículo 8:

Naquele tempo, Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas,
porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor.
Então disse a seus discípulos:
"A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe
que envie trabalhadores para a sua colheita!"
Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus
e para curarem todo tipo de doença e enfermidade.
Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu;
Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus.
Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações:
"Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos!
Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel!
Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'.
Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios.
De graça recebestes, de graça deveis dar!"

-Os olhos de Jesus viram muita dor, miséria, violência..., e suas entranhas se comoveram. Jesus, o “rosto misericordioso do Pai”, continua passando diante de cada um de nós, parando e fazendo um chamado que desperta comoção e compaixão. Escutar e seguir Seu chamado implica abandonar a estreiteza de nossos caminhos e deixar o nosso coração bater no ritmo da compaixão. Peça ao Senhor que te ajude a ter um coração compassivo.

-você se identifica com a multidão desorientada e perdida? O que faz? Quem procura? A quem recorre? Seu seguimento a Jesus é marcado pela compaixão?

-“Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor.” A compaixão deve configurar tudo o que constitui nossa vida: nossa maneira de olhar as pessoas e de ver o mundo; nossa maneira de nos relacionar e de estar na sociedade, nossa maneira de entender e de viver a fé cristã... Diz o Pe. Adroaldo Palaoro:

“A compaixão é princípio de humanidade e expressão da identidade do ser humano. Na sua essência, a pessoa pode ser definida como ser compassivo. Sem compaixão, não há humanidade, pois predominam a violência, a dureza de coração, a indiferença, o fechamento fanático da mente e da inteligência.”

-Termina sua oração pedindo ao Senhor um olhar compassivo e comprometido com os que vivem nas periferias existenciais e sociais de nossa sociedade. Mas, peça também que o Senhor te ajude a ter um olhar de compaixão para com você mesmo.

-Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.



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