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17 de novembro, 33º Domingo do Tempo Comum

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-Hoje é dia 17 de novembro, 33º Domingo do Tempo Comum .

-No Evangelho de hoje, o evangelista Marcos nos apresenta um trecho que faz referência “aos últimos tempos” e, com isso, a liturgia quer nos convidar à “vigilância” e à atenção ao tempo presente. Hoje é também o 8º Dia Mundial dos Pobres. O Papa Francisco sublinhou em sua mensagem que a data “tornou-se um compromisso na agenda de cada comunidade eclesial, uma oportunidade pastoral para que os fiéis escutem a oração dos pobres e percebam a sua presença”. Nossa Arquidiocese tem uma programação com várias iniciativas que tentam aliviar a fome e outras necessidades dos pobres e marginalizados. Peça ao Senhor a graça de caminhar sempre nos caminhos da justiça e da solidariedade.

- Deixe o coração aberto para escutar e acolher as palavras do Evangelho de Jesus Cristo Segundo Marcos, Capítulo 13, versículos 24-32

“Naqueles dias, porém, depois dessa tribulação, o céu escurecerá e a lua perderá seu clarão, as estrelas cairão do céu e as potências celestes serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos para reunir seus eleitos dos quatros ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu. Da parábola da Fogueira aprendei a lição: quando seus ramos vicejam e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. Vós, do mesmo modo, quando virdes acontecer essas coisas, sabeis que está próximo, às portas. Em verdade vos digo: Esta geração não passará até que tudo isso aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão. Ora, quanto àquele dia ou hora, ninguém tem conhecimento, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, somente o Pai”.

- Nas palavras de Jesus, sempre encontraremos ensinamentos que nos possibilitam acreditar que ele não nos abandonou, e nos anima na esperança de sua volta. Junto aos seus discípulos e preparando-os para quando ele partir, Jesus conta a parábola da figueira e ajuda seus discípulos a crerem na Ressurreição. O evangelista Marcos, quer recordar algumas convicções que deverão ali-mentar a esperança dos(as) seguidores(as) de Jesus. O anúncio esperançador é reforçado pela imagem da figueira que, carregando-se de brotos, anuncia a primavera. Esse é nosso destino: caminhamos para uma Primavera que não conhecerá ocaso. A certeza disso está enraizada na promessa de Jesus: “O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não passarão”.

-Está preparada nossa figueira para dar frutos? - Em quê ou em Quem estamos colocando a nossa capacidade de esperar? Quê esperanças alimentamos em nosso interior?

-“o céu escurecerá e a lua perderá seu clarão, as estrelas cairão do céu e as potências celestes serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória.”. Vivemos hoje tempos complicados, difíceis...; partilhamos um momento de grande inquietude espiritual, de distúrbios existenciais, de profundos dilemas morais, de trágica opção pela morte e pela violência... Aqui, sempre se revela válido o alerta de Guimarães Rosa: “Viver é muito perigoso”. No entanto, resistimos! A esperança é um princípio vital, expresso na sábia constatação de que “enquanto houver vida, há esperança”. Também resistimos diante da memória das inevitáveis e sofridas experiências cotidianas, que poderiam deixar como consequência o medo, a perda do sentido da existência, o vazio de horizontes, o desânimo... O ser humano é um “animal teimoso”, pleno de esperança, sedento do novo...

- Termine sua oração dando graças pela presença do Senhor em sua vida. Que sejamos capazes de anunciar a Boa-Nova, viver em comunhão na busca dos sinais dos tempos para compreender qual é a vontade do Pai para nós. Peça também pela paz no mundo, pelas vítimas das guerras e da fome.

-O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor nos mostre o Seu rosto brilhante. O Senhor nos conceda sempre a sua paz.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.


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