15 de novembro, sábado, 32ª semana do Tempo Comum
- Hoje é dia 15 de novembro, sábado da 32ª semana do Tempo Comum.
– Na tradição bíblica, as viúvas são, juntamente com os órfãos e os estrangeiros, o símbolo das pessoas mais indefesas, as mais pobres entre os pobres. No evangelho de hoje a viúva, de modo especial, é o símbolo por excelência da pessoa que vive só e desamparada; ela não tem marido nem filhos que a defendam e não conta com nenhum apoio social. É nesta situação de total abandono que sua vida se converte em um grito: “Faze-me justiça!”.
-Escuta o Evangelho segundo Lucas, capítulo 18, versículos de 1 a 8:
Naquele tempo, Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: "Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: 'Faze-me justiça contra o meu adversário!' Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: 'Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!'''
E o Senhor acrescentou: "Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?"
- O exemplo da viúva trazido no Evangelho é significativo. Ela pertencia a um tipo de pessoas conhecido por “os pobres de Deus”, aqueles que se curvam para pedir proteção, pois, do contrário, a vida não lhes será de bom grado. O juiz, mesmo sendo injusto, por causa da insistência dela, passa a escutá-la, pondo, finalmente, seu desejo em concreto. Se a viúva conseguiu dobrar o juiz desonesto com seus pedidos insistentes, quanto mais Deus, que é Pai bom e justo, «não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?»; e além disso, não «vai fazê-los esperar», mas agirá «bem depressa». Por isso, Jesus exorta a rezar “sem jamais se cansar”. Medite sobre a beleza desse Deus que te escuta sempre e abra seu coração a Ele.
- Frente ao contexto social e político no qual vivemos, sua voz está a serviço de quem? Sua voz é prolongamento do grito indignado da viúva ou é voz conivente com a morte?
-“Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa.” diz o evangelho de hoje. O Deus de Jesus não é um juiz com um catálogo de leis que tem necessidade de mandar, controlar, verificar... Basta-lhe a misericórdia, a compaixão... A misericórdia de Deus constitui a resposta à indigência e ao clamor do ser humano. Ela oferece a possibilidade de pôr de lado o julgamento e a condenação. O passado de erros e fracassos é substituído pelo presente de aceitação e perdão. Diz Pe. Adroaldo Palaoro:
Onde não há misericórdia, não há sequer esperança para o ser humano.
-Peça ao Senhor a graça da perseverança na oração para que percorras o caminho interior de permanecer na presença de Deus. Não se canse de pedir ao Senhor pela paz no mundo, no seu coração e em nosso país.
- Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!
– Na tradição bíblica, as viúvas são, juntamente com os órfãos e os estrangeiros, o símbolo das pessoas mais indefesas, as mais pobres entre os pobres. No evangelho de hoje a viúva, de modo especial, é o símbolo por excelência da pessoa que vive só e desamparada; ela não tem marido nem filhos que a defendam e não conta com nenhum apoio social. É nesta situação de total abandono que sua vida se converte em um grito: “Faze-me justiça!”.
-Escuta o Evangelho segundo Lucas, capítulo 18, versículos de 1 a 8:
Naquele tempo, Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: "Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: 'Faze-me justiça contra o meu adversário!' Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: 'Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!'''
E o Senhor acrescentou: "Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?"
- O exemplo da viúva trazido no Evangelho é significativo. Ela pertencia a um tipo de pessoas conhecido por “os pobres de Deus”, aqueles que se curvam para pedir proteção, pois, do contrário, a vida não lhes será de bom grado. O juiz, mesmo sendo injusto, por causa da insistência dela, passa a escutá-la, pondo, finalmente, seu desejo em concreto. Se a viúva conseguiu dobrar o juiz desonesto com seus pedidos insistentes, quanto mais Deus, que é Pai bom e justo, «não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?»; e além disso, não «vai fazê-los esperar», mas agirá «bem depressa». Por isso, Jesus exorta a rezar “sem jamais se cansar”. Medite sobre a beleza desse Deus que te escuta sempre e abra seu coração a Ele.
- Frente ao contexto social e político no qual vivemos, sua voz está a serviço de quem? Sua voz é prolongamento do grito indignado da viúva ou é voz conivente com a morte?
-“Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa.” diz o evangelho de hoje. O Deus de Jesus não é um juiz com um catálogo de leis que tem necessidade de mandar, controlar, verificar... Basta-lhe a misericórdia, a compaixão... A misericórdia de Deus constitui a resposta à indigência e ao clamor do ser humano. Ela oferece a possibilidade de pôr de lado o julgamento e a condenação. O passado de erros e fracassos é substituído pelo presente de aceitação e perdão. Diz Pe. Adroaldo Palaoro:
Onde não há misericórdia, não há sequer esperança para o ser humano.
-Peça ao Senhor a graça da perseverança na oração para que percorras o caminho interior de permanecer na presença de Deus. Não se canse de pedir ao Senhor pela paz no mundo, no seu coração e em nosso país.
- Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!