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15 de junho, Sábado, 10ª Semana do Tempo Comum
- Hoje é dia 15 de junho, Sábado, 10ª Semana do Tempo Comum.
– Na Antiguidade bíblica, eram frequentes os votos e os juramentos que traziam o peso de uma pessoa ou de uma localidade para sustentar a veracidade das palavras ditas. Jesus, no entanto, faz uma severa crítica a essa prática, pois a pessoa não pode ter palavras dignas de confiança e palavras desonestas dentro de si própria. Ou uma realidade prevalece ou a outra. Sustentar ambas demonstra como a pessoa está dividida e, assim, ainda não compreende a fé que a sustenta. Abra seu coração para acolher a Palavra de Deus.
-Escuta o Evangelho segundo Mateus, capítulo 5, versículos de 33 a 37.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não jurarás falso', mas 'cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor'. Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. Não jures tão pouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. Seja o vosso 'sim': 'Sim', e o vosso 'não': 'Não'. Tudo o que for além disso vem do Maligno".
-Uma vez que a pessoa está em Deus, dela somente se pode esperar palavras verdadeiras. Assim sendo, não existe a necessidade de um juramento feito em nome de outra coisa para sustentar sua palavra. Além disso, na fala de Jesus, existe um reconhecimento da nossa condição de criatura, que reconhece sua impotência diante da realidade ao seu redor. Desse modo, ser verdadeiro constantemente é a única atitude sábia do cristão. A nossa palavra deve valer por ela mesma, não precisa estar ancorada em juramentos, devemos ser coerentes em nossas ações aquilo que professamos com nossos lábios, não pode haver uma incongruência.
Observe se suas palavras transmitem a verdade que vive.
- Tens utilizado juramentos ou outras vias para escapar da responsabilidade de suas palavras?
-Jesus é o exemplo da comunidade e diz: “Não jureis de modo algum”. Ao longo do evangelho de Mateus, não fará nenhum juramento em nome de qualquer coisa. Sempre dirá de forma afirmativa ou negativa, assumindo a responsabilidade que lhe cabe nas suas declarações. Desse modo, Jesus possui uma palavra que não nos trai, mas que impele em nós confiança para nos deixar guiar por ela. Cecília Meireles, em seu Cântico III, nos convida a ficarmos silenciosos para purificar a verdade de nossas palavras:
“Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a terra.
Onde termina o Céu.
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde é Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso.
Até a glória de ficar silencioso.
Sem pensar.”
-Senhor, que Tua palavra faça com que nossas palavras sejam verdadeiras e transmitam nosso amor para contigo.
-Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!
– Na Antiguidade bíblica, eram frequentes os votos e os juramentos que traziam o peso de uma pessoa ou de uma localidade para sustentar a veracidade das palavras ditas. Jesus, no entanto, faz uma severa crítica a essa prática, pois a pessoa não pode ter palavras dignas de confiança e palavras desonestas dentro de si própria. Ou uma realidade prevalece ou a outra. Sustentar ambas demonstra como a pessoa está dividida e, assim, ainda não compreende a fé que a sustenta. Abra seu coração para acolher a Palavra de Deus.
-Escuta o Evangelho segundo Mateus, capítulo 5, versículos de 33 a 37.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não jurarás falso', mas 'cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor'. Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. Não jures tão pouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. Seja o vosso 'sim': 'Sim', e o vosso 'não': 'Não'. Tudo o que for além disso vem do Maligno".
-Uma vez que a pessoa está em Deus, dela somente se pode esperar palavras verdadeiras. Assim sendo, não existe a necessidade de um juramento feito em nome de outra coisa para sustentar sua palavra. Além disso, na fala de Jesus, existe um reconhecimento da nossa condição de criatura, que reconhece sua impotência diante da realidade ao seu redor. Desse modo, ser verdadeiro constantemente é a única atitude sábia do cristão. A nossa palavra deve valer por ela mesma, não precisa estar ancorada em juramentos, devemos ser coerentes em nossas ações aquilo que professamos com nossos lábios, não pode haver uma incongruência.
Observe se suas palavras transmitem a verdade que vive.
- Tens utilizado juramentos ou outras vias para escapar da responsabilidade de suas palavras?
-Jesus é o exemplo da comunidade e diz: “Não jureis de modo algum”. Ao longo do evangelho de Mateus, não fará nenhum juramento em nome de qualquer coisa. Sempre dirá de forma afirmativa ou negativa, assumindo a responsabilidade que lhe cabe nas suas declarações. Desse modo, Jesus possui uma palavra que não nos trai, mas que impele em nós confiança para nos deixar guiar por ela. Cecília Meireles, em seu Cântico III, nos convida a ficarmos silenciosos para purificar a verdade de nossas palavras:
“Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a terra.
Onde termina o Céu.
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde é Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso.
Até a glória de ficar silencioso.
Sem pensar.”
-Senhor, que Tua palavra faça com que nossas palavras sejam verdadeiras e transmitam nosso amor para contigo.
-Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!