Você está em:
11 de março, sábado, 2ª semana da quaresma
- Hoje é dia 11 de março, sábado, 2ª semana da quaresma.
-“Este homem acolhe os pecadores e come com eles”, disseram os fariseus a respeito de Jesus. Os fariseus que se achavam religiosamente superiores a todos os outros fiéis não podiam admitir a postura de abertura e de acolhimento de Jesus. Por causa dessa queixa, Jesus contou a belíssima parábola do Pai misericordioso. Converse com Deus sobre sua conversão, seu desejo de mudança e acolha seu amor cheio de misericórdia.
- Ouçamos com atenção esse relato, tirado do Evangelho de Lucas, capítulo 15, versículos 1 a 3 e 11 a 32.
Naquele tempo: Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar.
Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. 'Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.' Então Jesus contou-lhes esta parábola:
'Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu
e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura,
e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe:
`Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. Então ele partiu e voltou para seu pai.
Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos empregados:
`Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.
Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
O criado respondeu: `É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar.
O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: `Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. Então o pai lhe disse:
`Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos,
porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado'.'
-Não é de hoje que algumas pessoas religiosas se acham melhores e mais santas que as outras. Entendem-se portadoras da verdade divina e, por isso, comportam-se como donas de Deus. Jesus, ao contrário, estava sempre disposto a aprender com os outros e acolher cada pessoa do jeito que ela é. O Deus de Jesus é amor e compaixão e não uma verdade imutável. Ele não cobra nem julga, apenas ama como o pai da parábola. Quanto aos que julgam e condenam os outros, como os fariseus, mais parecem o filho mais velho que, muito enciumado, não abriu o coração para acolher o irmão que voltou à casa paterna. Peça ao Senhor que te ajude a se esforçar para superar tudo que impede a fraternidade.
-Como educar o coração para o amor e vencer os legalismos e moralismos que matam? Como aprender de Jesus o amor misericordioso, capaz de acolher o outro sem julgamentos ou imposições? Por que julgar o outro como pecador se cada um de nós também têm suas próprias fraquezas e quebraduras?
- “Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado', diz o evangelho. Tendo o filho mais novo voltado à casa paterna, começaram a festa. Diz assim o poema/oração de Solange do Carmo:
Deus, Pai de Jesus e nosso Pai,
Deus misericordioso e bom que se alegra com o filho que volta,
Dai-nos um coração capaz de amar
Dai-nos mãos capazes de acolher,
Braços capazes de abraçar,
Boca capaz de bendizer
E ternura suficiente para jamais julgar e condenar o outro.
Que cada irmão seja acolhido com um abraço amigo!
Que cada diferença seja superada com determinação!
Que cada legalismo seja vencido pelo amor benevolente!
Que cada reencontro seja uma festa!
Amém.
-Rezemos ao Pai para que nosso coração seja capaz de se alegrar com o outro. Peçamos amor para acolher cada pessoa que se aproxima de nós e da comunidade cristã.
-Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!
-“Este homem acolhe os pecadores e come com eles”, disseram os fariseus a respeito de Jesus. Os fariseus que se achavam religiosamente superiores a todos os outros fiéis não podiam admitir a postura de abertura e de acolhimento de Jesus. Por causa dessa queixa, Jesus contou a belíssima parábola do Pai misericordioso. Converse com Deus sobre sua conversão, seu desejo de mudança e acolha seu amor cheio de misericórdia.
- Ouçamos com atenção esse relato, tirado do Evangelho de Lucas, capítulo 15, versículos 1 a 3 e 11 a 32.
Naquele tempo: Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar.
Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. 'Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.' Então Jesus contou-lhes esta parábola:
'Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu
e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura,
e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe:
`Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. Então ele partiu e voltou para seu pai.
Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos empregados:
`Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.
Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
O criado respondeu: `É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar.
O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: `Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. Então o pai lhe disse:
`Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos,
porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado'.'
-Não é de hoje que algumas pessoas religiosas se acham melhores e mais santas que as outras. Entendem-se portadoras da verdade divina e, por isso, comportam-se como donas de Deus. Jesus, ao contrário, estava sempre disposto a aprender com os outros e acolher cada pessoa do jeito que ela é. O Deus de Jesus é amor e compaixão e não uma verdade imutável. Ele não cobra nem julga, apenas ama como o pai da parábola. Quanto aos que julgam e condenam os outros, como os fariseus, mais parecem o filho mais velho que, muito enciumado, não abriu o coração para acolher o irmão que voltou à casa paterna. Peça ao Senhor que te ajude a se esforçar para superar tudo que impede a fraternidade.
-Como educar o coração para o amor e vencer os legalismos e moralismos que matam? Como aprender de Jesus o amor misericordioso, capaz de acolher o outro sem julgamentos ou imposições? Por que julgar o outro como pecador se cada um de nós também têm suas próprias fraquezas e quebraduras?
- “Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado', diz o evangelho. Tendo o filho mais novo voltado à casa paterna, começaram a festa. Diz assim o poema/oração de Solange do Carmo:
Deus, Pai de Jesus e nosso Pai,
Deus misericordioso e bom que se alegra com o filho que volta,
Dai-nos um coração capaz de amar
Dai-nos mãos capazes de acolher,
Braços capazes de abraçar,
Boca capaz de bendizer
E ternura suficiente para jamais julgar e condenar o outro.
Que cada irmão seja acolhido com um abraço amigo!
Que cada diferença seja superada com determinação!
Que cada legalismo seja vencido pelo amor benevolente!
Que cada reencontro seja uma festa!
Amém.
-Rezemos ao Pai para que nosso coração seja capaz de se alegrar com o outro. Peçamos amor para acolher cada pessoa que se aproxima de nós e da comunidade cristã.
-Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!