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11 de julho, 3ª feira, Memória de São Bento, abade

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- Hoje é 11 de julho, 14ª Semana do Tempo Comum - Memória de São Bento, abade

- A Palavra que hoje vamos refletir nos convida a perceber duas realidades distintas frente a uma cura realizada por Jesus: a primeira é da multidão que fica admirada e reconhece o poder divino de Jesus; a segunda, é a reação dos fariseus que atribui a ação de Jesus ao espírito maligno. O destaque maior do texto é a missão de Jesus que liberta e cura da falta de comunicação, do fechamento ao diálogo e restitui a vida de quem precisa ser libertado para continuar anunciando o Reino de Deus em um mundo que precisa tanto de amor, de cura e de libertação e esta também foi a missão de São Bento presente até hoje em nossa Igreja. Peça ao Senhor que te conceda a graça para reconhecer a ação de Jesus em tua vida e te faça um anunciador (a) do Reino.

-Acolha com o coração aberto a Palavra que vai orientar o nosso dia e as nossas buscas. Escuta o Evangelho Segundo Mateus, Capítulo 9, versículos 32 a 38.

Naquele tempo, apresentaram a Jesus um homem mudo,
que estava possuído pelo demônio.
Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar.
As multidões ficaram admiradas e diziam:"Nunca se viu coisa igual em Israel".
Os fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios".
Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino,
e curando todo tipo de doença e enfermidade.
Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas,
porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor.
Então disse a seus discípulos: “A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi, pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!"

- Percebemos no Evangelho que a missão de Jesus cria alegria e libertação para aqueles que o buscam de coração sincero e desperta nos seus opositores, isto é, nos fariseus que queriam encontrar motivos para o condenar: inveja, rejeição e calúnia, mas não obstante as oposições criadas, Jesus continua a anunciar a libertação da pessoa humana curando um mudo, restituindo assim a sua capacidade de diálogo, de comunicação e de anuncio. Nesta mesma passagem bíblica, Jesus sente compaixão da multidão cansada e abatida como ovelhas sem Pastor. Ele as conhece, sabe a situação do abandono e do cansaço que o povo vive e percebe que são poucos os operários para o muito trabalho a ser feito, por isso nos convoca para rezarmos ao Pai pedindo que envie missionários que se disponham a trabalhar nesta realidade existencial. Peça ao Senhor que te faça missionário a partir do cotidiano da vida nas pequenas coisas e reze ao Pai que envie operários para sua messe.

- Na Palavra, vimos atitudes diferentes diante da missão realizada por Jesus. O que a missão de Jesus diz para sua vida cristã? Você sente compaixão ao perceber as necessidades atuais das pessoas? Tens rezado para que tenhamos mais missionários e missionárias?

- “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.” Ouçamos esta oração em forma de canto do Pe. Zezinho:

Poucos os operários, poucos trabalhadores
E a fome do povo aumenta mais e mais
És o Senhor da messe, ouve esta nossa prece
Põe sangue novo nas veias da tua Igreja
Falta pão porque falta trigo
Falta trigo porque não semeiam
E faltam semeadores porque ninguém foi lá fora chamar

Falta fé porque não se ouve
Não se ouve porque não se fala
E falta esse jeito novo de levar luz e de profetizar.

Falta gente pra ir ao povo, descobrir porque o povo se cala
Pastores e animadores pra incentivar o teu povo a falar
Falta luz porque não se acende
Não se acende porque faltam sonhos
E falta esse jeito novo de levar luz e falar de Jesus

- Termina tua oração agradecendo ao Senhor pela força da Palavra que nos cura, nos liberta para assumirmos o nosso compromisso como missionários do Reino frente a tantas necessidades de escuta, de fala profética e de anúncio.

- Jesus Pastor eterno, enviai bons operários para a vossa messe.Amém.



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