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10 de julho, 15º Domingo do Tempo Comum
-Hoje é dia 10 de julho, 15º Domingo do Tempo Comum.
-No evangelho deste domingo Jesus conta sobre um samaritano que avista no caminho, um homem, e um homem em perigo de vida; que fosse de outro povo ou outra religião é irrelevante. O bom samaritano vai além dos dados de ordem social, moral ou religiosa; avista, para além das diferenças, um ser humano igual a ele, e por isso irmão. Peça ao Senhor que seu coração seja misericordioso, para que sinta todos os sofrimentos de seu próximo”.
-Escute o Evangelho de Lucas, capítulo 10, versículos 25 a 27:
Naquele tempo, Um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: "Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?"
Jesus lhe disse: "O que está escrito na Lei? Como lês?"
Ele então respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus,
de todo o teu coração e com toda a tua alma,
com toda a tua força e com toda a tua inteligência;
e ao teu próximo como a ti mesmo!"
Jesus lhe disse: "Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás".
Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?"
Jesus respondeu:
"Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes.
Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho.
Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado.
O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem
e seguiu adiante, pelo outro lado.
Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão.
Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas.
Depois colocou o homem em seu próprio animal
e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele.
No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: "Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais". E Jesus perguntou: "Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem
que caiu nas mãos dos assaltantes?"
Ele respondeu: "Aquele que usou de misericórdia para com ele".
Então Jesus lhe disse: "Vai e faze a mesma coisa".
-Jesus responde à pergunta sobre “quem é o meu próximo?”, dizendo ser uma pessoa “qualquer”, sem nome, que passa ao nosso lado e que, independentemente de qualquer ligação de afinidade ou de pertença, cai em desgraça e clama por auxílio. O pecado do sacerdote e do Levita é o da omissão: não fazem nada, nem mau nem bom. Para eles o amor a Deus foi incapaz de se expressar como amor ao próximo. A atitude do samaritano foi a de quem “chegou perto, viu e sentiu compaixão”. É a dinâmica da misericórdia! Peça ao Senhor que seus pés sejam misericordiosos para que sempre se apresse em socorrer o próximo, dominando sua própria fadiga e cansaço.
-Você se deixa afetar pela situação do excluído e marginalizado, vítimas de uma sociedade insensível? Quem é o seu próximo?
- “"Aquele que usou de misericórdia para com ele" lembra o evangelho de hoje sobre o samaritano que se fez próximo do homem caído. Parece que nos dias de hoje nos acostumamos com a miséria, com a violência, com o sofrimento e exclusão... e essas realidades não nos chocam. É como se não víssemos. O papa Francisco nos diz assim:
“Caímos na globalização da indiferença. Nós nos habituamos ao sofrimento do outro. Hoje ninguém no mundo se sente responsável por isso; perdemos o sentido da responsabilidade fraterna...”
- Termina sua oração pedindo a Deus como o Papa Francisco: “Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença, de chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles que, no anonimato, tomam decisões socioeconómicas que abrem a estrada aos dramas como este”. Peça sobretudo para que o Senhor te ajude a fazer com suas mãos, boas obras de misericórdia.
-Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
-No evangelho deste domingo Jesus conta sobre um samaritano que avista no caminho, um homem, e um homem em perigo de vida; que fosse de outro povo ou outra religião é irrelevante. O bom samaritano vai além dos dados de ordem social, moral ou religiosa; avista, para além das diferenças, um ser humano igual a ele, e por isso irmão. Peça ao Senhor que seu coração seja misericordioso, para que sinta todos os sofrimentos de seu próximo”.
-Escute o Evangelho de Lucas, capítulo 10, versículos 25 a 27:
Naquele tempo, Um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: "Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?"
Jesus lhe disse: "O que está escrito na Lei? Como lês?"
Ele então respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus,
de todo o teu coração e com toda a tua alma,
com toda a tua força e com toda a tua inteligência;
e ao teu próximo como a ti mesmo!"
Jesus lhe disse: "Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás".
Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?"
Jesus respondeu:
"Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes.
Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho.
Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado.
O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem
e seguiu adiante, pelo outro lado.
Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão.
Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas.
Depois colocou o homem em seu próprio animal
e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele.
No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: "Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais". E Jesus perguntou: "Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem
que caiu nas mãos dos assaltantes?"
Ele respondeu: "Aquele que usou de misericórdia para com ele".
Então Jesus lhe disse: "Vai e faze a mesma coisa".
-Jesus responde à pergunta sobre “quem é o meu próximo?”, dizendo ser uma pessoa “qualquer”, sem nome, que passa ao nosso lado e que, independentemente de qualquer ligação de afinidade ou de pertença, cai em desgraça e clama por auxílio. O pecado do sacerdote e do Levita é o da omissão: não fazem nada, nem mau nem bom. Para eles o amor a Deus foi incapaz de se expressar como amor ao próximo. A atitude do samaritano foi a de quem “chegou perto, viu e sentiu compaixão”. É a dinâmica da misericórdia! Peça ao Senhor que seus pés sejam misericordiosos para que sempre se apresse em socorrer o próximo, dominando sua própria fadiga e cansaço.
-Você se deixa afetar pela situação do excluído e marginalizado, vítimas de uma sociedade insensível? Quem é o seu próximo?
- “"Aquele que usou de misericórdia para com ele" lembra o evangelho de hoje sobre o samaritano que se fez próximo do homem caído. Parece que nos dias de hoje nos acostumamos com a miséria, com a violência, com o sofrimento e exclusão... e essas realidades não nos chocam. É como se não víssemos. O papa Francisco nos diz assim:
“Caímos na globalização da indiferença. Nós nos habituamos ao sofrimento do outro. Hoje ninguém no mundo se sente responsável por isso; perdemos o sentido da responsabilidade fraterna...”
- Termina sua oração pedindo a Deus como o Papa Francisco: “Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença, de chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles que, no anonimato, tomam decisões socioeconómicas que abrem a estrada aos dramas como este”. Peça sobretudo para que o Senhor te ajude a fazer com suas mãos, boas obras de misericórdia.
-Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.