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09 de julho, 3ª feira,14ª Semana do Tempo Comum

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- Hoje é dia 09 de julho, 3ª feira da 14ª Semana do Tempo Comum.

-No evangelho de hoje Jesus está caminhando e lhe trazem alguém que necessita ser curado. Após sua intervenção em favor do ser humano, as testemunhas do fato começam a se dividir. Uma parte aplaude Jesus pela sua ação. Outra, no entanto, começa a criticá-lo. Peça ao Senhor que abra seu coração para acolher a Palavra que ele hoje te dirige.

-Escuta o Evangelho segundo Mateus, capítulo 9, versículos de 32 a 38.

Naquele tempo, apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel". Os fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios". Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade. Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!"

- A resposta de Jesus a quem não o compreende é continuar a fazer o bem. Afinal, se o outro não se deixa convencer pelo que vê, não será pelo que escuta que sua conversão acontecerá. Portanto, Jesus continua percorrendo as cidades e ajudando quem estiver ao seu alcance. Deixe que esse atitude de Jesus possa orientar a tua vida.

-As opiniões dos outros têm te impedido de continuar fazendo o bem? Não tens dado ouvidos àqueles que enxergam a beleza de tuas contribuições?

-Jesus não fixa o olhar nos fariseus, mas na humanidade que está cansada e abatida. Isso é o que o motiva a permanecer em seu anúncio, pois há pessoas que o esperam. Hoje, os discípulos de Jesus devem ser experts em ajudar quem está cansado e abatido, imitando, assim o Mestre. Que sejamos como Cecília Meirelles diz no poema Morrer de Indiferença e gritemos para que Deus nos ajude a ver essa humanidade carente enquanto percorremos nossas cidades. Diz a poeta:

“Como se morre de velhice
ou de acidente ou de doença,
morro, Senhor, de indiferença.

Da indiferença deste mundo
onde o que se sente e se pensa
não tem eco, na ausência imensa.

Na ausência, areia movediça
onde se escreve igual sentença
para o que é vencido e o que vença.

Salva-me, Senhor, do horizonte
sem estímulo ou recompensa
onde o amor equivale à ofensa.

De boca amarga e de alma triste
sinto a minha própria presença
num céu de loucura suspensa.

(Já não se morre de velhice
nem de acidente nem de doença,
mas, Senhor, só de indiferença.)

- Senhor, que Teu exemplo alimente nosso agir enquanto percorremos as estradas da vida.

-Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!



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