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03 de junho, 2ª feira, Memória dos mártires São Carlos Lwanga e companheiros
- Hoje é dia 03 de junho, Segunda-feira, dia em que a Igreja faz memória dos mártires São Carlos Lwanga e companheiros.
- No Evangelho de hoje, Jesus se dirige às autoridades de Jerusalém e lhes conta uma parábola. O desejo não é o de apresentar como será o fim dessas pessoas, mas que elas possam se abrir às palavras de Jesus e, assim, a começar uma nova forma de se relacionar com a terra que Deus lhes confiou. Abra seu coração para acolher a Palavra que Deus hoje te diz.
-Escuta o Evangelho segundo Marcos, capítulo 12, versículos de 1 a 12.
Naquele tempo, Jesus começou a falar aos sumos sacerdotes,
mestres da Lei e anciãos, usando parábolas:
"Um homem plantou uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha a alguns agricultores, e viajou para longe.
Na época da colheita, ele mandou um empregado aos agricultores
para receber a sua parte dos frutos da vinha.
Mas os agricultores pegaram no empregado, bateram nele,
e o mandaram de volta sem nada.
Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado.
Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram.
Então o dono mandou ainda mais outro, e eles o mataram.
Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo em uns e matando outros. Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido.
Por último, ele mandou o filho até aos agricultores,
pensando: 'Eles respeitarão meu filho'.
Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: 'Esse é o herdeiro.
Vamos matá-lo, e a herança será nossa'.
Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha.
Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os agricultores,
e entregará a vinha a outros.
Por acaso, não lestes na Escritura:
'A pedra que os construtores deixaram de lado, tornou-se a pedra mais importante; isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos'?"
Então os chefes dos judeus procuraram prender Jesus,
pois compreenderam que havia contado a parábola para eles.
Porém, ficaram com medo da multidão
e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora.
- Algumas imagens na parábola nos fazem aproximar esses agricultores homicidas de Caim: ambos trabalhavam no campo e acabam matando seus irmãos sem um motivo aparente. No caso do Evangelho de hoje, há uma motivação: “a herança será nossa”. É o clássico exemplo dos dons recebidos gratuitamente de Deus e que posteriormente se tornam posse de quem os recebeu. Reflita sobre como estamos trabalhando com a vinha que Deus nos doou para cuidarmos dela enquanto ele está aparentemente “ausente”.
-Tens cuidado bem dessa vinha com a consciência de que ela pertence a Deus? Ou se tornou inapropriadamente dono dela, usurpando os direitos do verdadeiro patrão?
- Os dons que Deus nos doa podem se tornar uma posse e fonte de segurança para nós, a ponto de que quem ameaçar tirá-los de nós torna-se um inimigo que deve ser eliminado de nosso horizonte. Reconhecer que a vinha pertence a Deus faz com que aproveitemos melhor dela, a ponto de compartilhar toda a vida que ela nos dá com aqueles que chegam de fora. Também estes sairão dali com mais vida para levar de volta ao patrão. A canção Cio da Terra, composta por Chico Buarque e Milton Nascimento, nos diz bem que das mãos dos agricultores espera-se somente a vida, não a morte:
“Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão”
-Senhor, nos torne agricultores que façam a vida de tua vinha alcançar a todos que se aproximem dela!
-Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!
- No Evangelho de hoje, Jesus se dirige às autoridades de Jerusalém e lhes conta uma parábola. O desejo não é o de apresentar como será o fim dessas pessoas, mas que elas possam se abrir às palavras de Jesus e, assim, a começar uma nova forma de se relacionar com a terra que Deus lhes confiou. Abra seu coração para acolher a Palavra que Deus hoje te diz.
-Escuta o Evangelho segundo Marcos, capítulo 12, versículos de 1 a 12.
Naquele tempo, Jesus começou a falar aos sumos sacerdotes,
mestres da Lei e anciãos, usando parábolas:
"Um homem plantou uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha a alguns agricultores, e viajou para longe.
Na época da colheita, ele mandou um empregado aos agricultores
para receber a sua parte dos frutos da vinha.
Mas os agricultores pegaram no empregado, bateram nele,
e o mandaram de volta sem nada.
Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado.
Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram.
Então o dono mandou ainda mais outro, e eles o mataram.
Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo em uns e matando outros. Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido.
Por último, ele mandou o filho até aos agricultores,
pensando: 'Eles respeitarão meu filho'.
Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: 'Esse é o herdeiro.
Vamos matá-lo, e a herança será nossa'.
Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha.
Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os agricultores,
e entregará a vinha a outros.
Por acaso, não lestes na Escritura:
'A pedra que os construtores deixaram de lado, tornou-se a pedra mais importante; isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos'?"
Então os chefes dos judeus procuraram prender Jesus,
pois compreenderam que havia contado a parábola para eles.
Porém, ficaram com medo da multidão
e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora.
- Algumas imagens na parábola nos fazem aproximar esses agricultores homicidas de Caim: ambos trabalhavam no campo e acabam matando seus irmãos sem um motivo aparente. No caso do Evangelho de hoje, há uma motivação: “a herança será nossa”. É o clássico exemplo dos dons recebidos gratuitamente de Deus e que posteriormente se tornam posse de quem os recebeu. Reflita sobre como estamos trabalhando com a vinha que Deus nos doou para cuidarmos dela enquanto ele está aparentemente “ausente”.
-Tens cuidado bem dessa vinha com a consciência de que ela pertence a Deus? Ou se tornou inapropriadamente dono dela, usurpando os direitos do verdadeiro patrão?
- Os dons que Deus nos doa podem se tornar uma posse e fonte de segurança para nós, a ponto de que quem ameaçar tirá-los de nós torna-se um inimigo que deve ser eliminado de nosso horizonte. Reconhecer que a vinha pertence a Deus faz com que aproveitemos melhor dela, a ponto de compartilhar toda a vida que ela nos dá com aqueles que chegam de fora. Também estes sairão dali com mais vida para levar de volta ao patrão. A canção Cio da Terra, composta por Chico Buarque e Milton Nascimento, nos diz bem que das mãos dos agricultores espera-se somente a vida, não a morte:
“Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão”
-Senhor, nos torne agricultores que façam a vida de tua vinha alcançar a todos que se aproximem dela!
-Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém!