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03 de fevereiro, 6ª feira, 4ª semana do Tempo Comum
-Hoje é dia 03 de Fevereiro, 6ª feira, 4ª semana do Tempo comum
-A narrativa do Evangelho de hoje relata Jesus, nos diversos povoados da Região da Galileia, anunciando o Reino de Deus. Muitos pensavam ser João Batista que ressuscitara dos mortos. Outros pensavam ser Elias, e outros ainda, diziam ser um profeta. Isto porque Herodes tinha mandado prender João Batista, a pedido de Herodíades, e depois, também, mata-lo.
Peça graça e bençãos para todos. Peça ao Senhor a graça de ter bons sentimentos, de saber escutar e discernir para não fazer julgamentos injustos.
- Abra o coração e se coloca na escuta das palavras do Evangelho de Jesus Cristo Segundo Marcos, Capítulo 06, versículos de 14 a 29:
Naquele tempo, o rei Herodes ouvia falar muito dos ensinamentos de Jesus, pois seu nome se tornara muito conhecido. Comentavam-se que João Batista ressuscitara dos mortos e que por isso essas forças milagrosas atuam nele. Outros pensavam ser Elias e outros pensavam ser um profeta como um dos profetas. Herodes, porém, dizia: “Esse João, a quem mandei decapitar, ressuscitou”. “De fato, Herodes havia mandado prender João e acorrenta-lo na prisão por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Felipe, com a qual tinha se ajuntado. De fato, João andava dizendo a Herodes: “Não te é permitido ter a mulher do teu irmão”. Por isso Herodíades o hostilizava e queria mata-lo, mas não conseguia, pois Herodes respeitava João, sabendo, sabendo que era um homem justo e santo e até lhe dava proteção. Cada vez que o ouvia, ficava desconsertado, mas gostava de ouvi-lo. Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião do seu aniversário, Herodes ofereceu um banquete aos mais importantes de sua corte, aos chefes militares e aos grandes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: “Pede-me o que quiseres, e eu te darei”. E até jurou: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. Ela saiu e perguntou à mãe: “Que devo pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. Voltando depressa ao rei, a moça pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco trazer a cabeça de João. Ele foi e cortou-lhe a cabeça na prisão, trouxe-a num prato e a deu à moça, que a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram, levaram o corpo e o puseram num túmulo”.
-O evangelho de Marcos é focado em Jesus, então por que essa história é contada? Ela antecipa a morte violenta de Jesus e seu sepultamento. O evangelho adverte para o fato de que viver o evangelho também causa sofrimento. Com muita frequência, a verdade incomoda. A incoerência entre a verdade que se reconhece e, talvez, aprecia, e o mal ou a mentira que se vive leva, muitas vezes ao sacrifício do bem.
Peça ao Senhor que lhe dê a sabedoria de viver bem neste mundo, que seja coerente com sua fé, colocando como prioridade os valores do Evangelho.
-Quantas vezes na vida não somos Herodes, fracos na convicção, deixando-nos levar pela conveniência ou pela vaidade?
Quantas vezes não somos Herodíade, rancorosos e vingativos quando nos colocam à frente do espelho?
- “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. Herodíades se utiliza da beleza de sua filha e da fraqueza do rei Herodes para conseguir realizar seu desejo de matar João Batista. E ele morreu por dar testemunho de sua fé, por ter profunda experiência de Deus e por conhecer as maldades do mundo que afetam a todos. Quem acredita em Deus e é fiel a Ele não pode ficar calado diante dos acontecimentos que vão contra o seu projeto. No poema “O Caminho da vida” diz Charles Chaplin:
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.
- Termine sua oração dando graças pela presença do Senhor em sua vida. Alegre-se, pois ele caminha sempre junto de nós e nos orienta no caminho do que é bom, belo e justo. Que o Senhor nos conceda a graça e o discernimento para viver neste mundo sempre de forma coerente com o seu projeto.
-O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor nos mostre o Seu rosto brilhante. O Senhor nos conceda sempre a sua paz.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.
-A narrativa do Evangelho de hoje relata Jesus, nos diversos povoados da Região da Galileia, anunciando o Reino de Deus. Muitos pensavam ser João Batista que ressuscitara dos mortos. Outros pensavam ser Elias, e outros ainda, diziam ser um profeta. Isto porque Herodes tinha mandado prender João Batista, a pedido de Herodíades, e depois, também, mata-lo.
Peça graça e bençãos para todos. Peça ao Senhor a graça de ter bons sentimentos, de saber escutar e discernir para não fazer julgamentos injustos.
- Abra o coração e se coloca na escuta das palavras do Evangelho de Jesus Cristo Segundo Marcos, Capítulo 06, versículos de 14 a 29:
Naquele tempo, o rei Herodes ouvia falar muito dos ensinamentos de Jesus, pois seu nome se tornara muito conhecido. Comentavam-se que João Batista ressuscitara dos mortos e que por isso essas forças milagrosas atuam nele. Outros pensavam ser Elias e outros pensavam ser um profeta como um dos profetas. Herodes, porém, dizia: “Esse João, a quem mandei decapitar, ressuscitou”. “De fato, Herodes havia mandado prender João e acorrenta-lo na prisão por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Felipe, com a qual tinha se ajuntado. De fato, João andava dizendo a Herodes: “Não te é permitido ter a mulher do teu irmão”. Por isso Herodíades o hostilizava e queria mata-lo, mas não conseguia, pois Herodes respeitava João, sabendo, sabendo que era um homem justo e santo e até lhe dava proteção. Cada vez que o ouvia, ficava desconsertado, mas gostava de ouvi-lo. Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião do seu aniversário, Herodes ofereceu um banquete aos mais importantes de sua corte, aos chefes militares e aos grandes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: “Pede-me o que quiseres, e eu te darei”. E até jurou: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. Ela saiu e perguntou à mãe: “Que devo pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. Voltando depressa ao rei, a moça pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco trazer a cabeça de João. Ele foi e cortou-lhe a cabeça na prisão, trouxe-a num prato e a deu à moça, que a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram, levaram o corpo e o puseram num túmulo”.
-O evangelho de Marcos é focado em Jesus, então por que essa história é contada? Ela antecipa a morte violenta de Jesus e seu sepultamento. O evangelho adverte para o fato de que viver o evangelho também causa sofrimento. Com muita frequência, a verdade incomoda. A incoerência entre a verdade que se reconhece e, talvez, aprecia, e o mal ou a mentira que se vive leva, muitas vezes ao sacrifício do bem.
Peça ao Senhor que lhe dê a sabedoria de viver bem neste mundo, que seja coerente com sua fé, colocando como prioridade os valores do Evangelho.
-Quantas vezes na vida não somos Herodes, fracos na convicção, deixando-nos levar pela conveniência ou pela vaidade?
Quantas vezes não somos Herodíade, rancorosos e vingativos quando nos colocam à frente do espelho?
- “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. Herodíades se utiliza da beleza de sua filha e da fraqueza do rei Herodes para conseguir realizar seu desejo de matar João Batista. E ele morreu por dar testemunho de sua fé, por ter profunda experiência de Deus e por conhecer as maldades do mundo que afetam a todos. Quem acredita em Deus e é fiel a Ele não pode ficar calado diante dos acontecimentos que vão contra o seu projeto. No poema “O Caminho da vida” diz Charles Chaplin:
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.
- Termine sua oração dando graças pela presença do Senhor em sua vida. Alegre-se, pois ele caminha sempre junto de nós e nos orienta no caminho do que é bom, belo e justo. Que o Senhor nos conceda a graça e o discernimento para viver neste mundo sempre de forma coerente com o seu projeto.
-O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor nos mostre o Seu rosto brilhante. O Senhor nos conceda sempre a sua paz.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.