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Irmã Verivânia Borges indica leitura leve com reflexões profundas

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“O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo,” escrito e ilustrado pelo britânico Charlie Mackesy, é a Dica Literária desta semana, partilhada pela Irmã Verivânia da Silva Borges,  do Instituto das Irmãs de Nossa Senhora do Bom Conselho. A partir da indicação de um amigo, Irmã Verivânia teve contato com a obra que agora partilha. “Assim que terminei a leitura, já iniciei a releitura”, observa a Irmã, que considerou “O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo,” interessante por vários aspectos: “É um bom livro, muito bonito e muito simples” diz  a Irmã, acrescentando ainda outros pontos que lhe chamaram a atenção: “Não é um livro grande, com uma história complexa, mas é cheio de significados e de verdades, de ensinamentos muito profundos”, observa.

Em um primeiro momento, a obra de Charlie Mackesy pode levar a pensar que se trata de um livro infantil, mas quando lido, o leitor irá perceber que  a obra “não é tão infantil assim, mas se molda a vários públicos”, podendo surpreender os adultos por suas reflexões e também beleza estética. “Como é escrito por um ilustrador, O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo traz imagens e pouco texto. Assim, a obra tem uma construção também por meio do desenho, alguns começam com rabiscos mais simples, até se transformarem em desenhos mais elaborados, coloridos, para depois de tornarem, de novo, ilustrações em preto e branco”, recorda Irmã Verivânia.

Outra curiosidade é que este é um livro para ser revisitado e pode ser lido de diversas formas – a história tem uma sequência, mas as mensagens são independentes, podendo ser lidas do início ao fim, ou pode-se ler apenas uma página, refletindo sobre o seu conteúdo. “Por exemplo, quando o menino pergunta para o cavalo: Quando você se sentiu mais forte? Quando tive coragem de mostrar minhas fraquezas. Pedir ajuda não é a mesma coisa que desistir, afirmou o cavalo. É se recusar a desistir”, observa Irmã Verivânia recordando essa pequena passagem do livro.

Ler é sempre uma decisão importante. Irmã Verivânia, que atualmente se dedica mais aos títulos relacionados aos seus estudos, já que está em formação no curso de Teologia, sempre que pode gosta de experimentar temas variados, dos romances policias, ficção científica até a literatura infanto-juvenil. Ela lembra que os livros nos abrem horizontes: “Ampliam a nossa percepção da vida, do mundo, das pessoas e de nós mesmos. Nos torna capazes de dizer o que estamos sentindo, a partir da identificação que temos com os personagens que vamos encontrando.”



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