Os fiéis, em todas as comunidades de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte, são convidados a participar das dinâmicas que ajudarão a construir as novas diretrizes para a evangelização na Capital Mineira e em outras 27 cidades da Região Metropolitana. Com a aprovação dos Conselhos Episcopal e de Pastoral da Arquidiocese, começa a ser vivida a 7ª Assembleia do Povo de Deus (7ª APD). As bases para a vivência da Assembleia serão as orientações do Documento Final do Sínodo dos Bispos para a Sinodalidade, concluído no Vaticano, no ano passado, e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, a serem aprovadas em maio na Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Convocado pelo Papa Francisco, o Sínodo contemplou um amplo processo de escuta da Igreja e de diferentes segmentos da sociedade, em todo o mundo, e, ao final, deu origem a um documento, com a síntese das contribuições para que a Igreja fortaleça sempre mais a comunhão, a participação de todos e a sua ação missionária. Agora, a Assembleia do Povo de Deus busca incorporar à realidade local da Arquidiocese de Belo Horizonte as indicações e metas expressas nas orientações deixadas pelo Sínodo. De acordo com o vigário episcopal para Ação Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte, padre Filipe Gouvêa, dentre os objetivos da 7ª APD estão buscar fortalecer ainda mais o protagonismo das mulheres na Igreja, especialmente nas instâncias de decisão, promover a espiritualidade sinodal, que tem como fundamento a fraternidade, a Palavra e a Eucaristia; e a conversão pastoral – intensificando processos de colaboração em que todos se reconheçam corresponsáveis pelas muitas frentes de trabalho, valorizando os dons uns dos outros a serviço da evangelização – “a principal missão da Igreja é tornar o Reino de Deus presente no meio de nós”.
Padre Filipe Gouvêa acrescenta ainda que a programação do Ano Jubilar 2025 – Peregrinos de Esperança – será oportunidade para avançar nos processos que levarão às novas diretrizes para a evangelização na Arquidiocese de Belo Horizonte. “Não serão criados novos eventos. Aqueles já previstos para o Jubileu de Esperança serão enriquecidos com as dinâmicas da 7ª APD”.
As etapas da 7ª Assembleia do Povo de Deus
Em um primeiro momento, os organismos de participação em níveis arquidiocesano, regional e forâneo, tais como conselhos pastorais, presbiterais, assembleias do clero e dos diáconos, conselhos de leigos e vicariatos especiais, são chamados a refletir sobre o Sínodo e a elaborar as suas sínteses, com sugestões de reflexão que sirvam à construção das diretrizes do futuro projeto de evangelização, fruto da 7ª ADP. Depois, enviá-las ao Vicariato Episcopal para Ação Pastoral. Em breve, cada Conselho receberá uma carta com orientações para a elaboração de suas reflexões e sínteses. No segundo semestre, será o momento de receber as contribuições vindas das comunidades de fé, que serão chamadas a elaborar as suas sínteses com sugestões, envolvendo os CPPs – Conselhos Pastorais Paroquiais, CPCs – Conselhos Pastorais Comunitários e CAPs – Conselhos Paroquias Administrativos. As dinâmicas do segundo semestre serão enriquecidas ainda pelas novas Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora no Brasil, que serão aprovadas pela CNBB em maio.
A grande convocação para que as comunidades de fé e todos os fiéis manifestem seu compromisso com uma Igreja Sinodal, que marca o caminho da 7ª APD, renovando a fé batismal, será durante a Torcida de Deus, na Festa de Corpus Christi, em 19 de junho, no Estádio do Mineirão.
- Quer saber mais sobre o itinerário da nossa 7ª Assembleia do Povo de Deus? Clique aqui!
- Fundamentos para síntese da 7ª APD: clique aqui!
- 7ª APD e conclusões do Sínodo: faça o dowload
Conselho Presbiteral da Rensa já se dedica à 7ª Assembleia do Povo de Deus
O Conselho Presbiteral da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (Rensa) , em reunião nesta semana, se dedicou ao planejamento de sua participação na 7ª Assembleia do Povo de Deus da Arquidiocese de Belo Horizonte (7ª APD). A reunião, que foi presidida por dom Nivaldo Ferreira, bispo auxiliar, contou também com a participação dos presbíteros representantes das pastorais e foranias da Região. Após a oração inicial, direcionamentos e partilhas, dom Nivaldo indicou as seguintes ações práticas ao conselho: a recepção do Sínodo sobre a Sinodalidade, a valorização dos conselhos regionais, forâneos e paroquiais, e sempre mais investimento no protagonismo das mulheres na Igreja.
A reunião contou ainda com a partilha de cada assessor eclesiástico e vigário forâneo que trouxeram a realidade das foranias e pastorais, além dos projetos de ação, com destaque para as iniciativas solidárias em sintonia com as propostas do Ano Jubilar da Esperança. Dom Nivaldo destacou que a participação dos assessores eclesiásticos neste primeiro Conselho Presbiteral Regional cria um vínculo mais forte com todos os segmentos pastorais. “O propósito é estabelecer possibilidades de ajuda, comunhão e vínculos para que nossos trabalhos sejam mais frutíferos. Precisamos fazer com que o Sínodo seja experimentado em nossas comunidades, com conversas permanentes no espírito e a instalação ou intensificação do processo de escuta, que nos leva à mudança de paradigma pastoral”, sublinhou.