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Bispos, padres, religiosos e religiosas, autoridades e centenas de fiéis acompanharam a celebração que teve como ordenantes o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira e o arcebispo emérito de Juiz de Fora, dom Clóvis Frainer, Ofmcap.
Também estiveram presentes os bispos auxiliares da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, dom Luiz Gonzaga Fechio e dom Wilson Luís Angotti Filho.
Durante a celebração, dom Walmor disse que é uma grande alegria receber dom João Justino como bispo auxiliar na Arquidiocese de Belo Horizonte, um fiel e zeloso colaborador que disse sim ao Ministério Presbiteral e agora ao Ministério Episcopal. “Testemunhar o Evangelho, a luz e o amor é o projeto de Deus para nós e para o Ministério Episcopal do monsenhor Justino. Lá do alto da Serra da Piedade, no Santuário Nossa Senhora da Piedade, magnífica arquitetura divina, está a Mãe de bondade, Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais, olhando para o monsenhor João Justino, que agora se junta a nós na nossa amada Arquidiocese de Belo Horizonte”.
Na homilia, referindo-se a São João Batista, dom Walmor disse: “Enviado por Deus, seu nome era João. Veio para dar testemunho da luz a fim de que todos pudessem ver. Testemunho da luz que é Deus. Deus que é luz e amor. Um modelo para o caminho missionário de dom João Justino”.
Em sua mensagem, dom João Justino disse se sentir enraizado no Ministério de Cristo. “Senhor, fazei brilhar a minha lâmpada”. Agradeceu a dom Walmor, a dom Gil e dom Clóvis pela confiança nele depositada. ” O Seminário Santo Antônio foi o eixo da minha história. Hoje, dia em que a Arquidiocese de Belo Horizonte completa 91 anos, inicio um novo caminho”.

A ordenação foi transmitida pela TV Horizonte e Rádio América – emissoras da Catedral, Rede de Comunicação Católica da Arquidiocese de Belo Horizonte, Rádio Catedral de Juiz de Fora e TV Canção Nova.
O início do Ministério Episcopal do monsenhor João Justino será no dia 25 de fevereiro, às 9h30, no Santuário São Judas Tadeu – bairro da Graça, em Belo Horizonte.
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– Biografia
João Justino de Medeiros Silva nasceu em 22 de dezembro de 1966, em Juiz de Fora – MG. Ingressou no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio em 1984 onde cursou Filosofia e Teologia. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Pedagogia pelo centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF).
Foi ordenado padre em 13 de dezembro de 1992. Continuou sua formação teológica na Universidade Gregoriana de Roma onde obteve, em 1997, o título de mestre e em 2003 o título de doutor em teologia.
Desde 1993 ele é professor do Curso de Teologia do CES/JF e coordenador do curso desde 1997.
Em 2004, tornou-se reitor do Seminário Arquidiocesano de Juiz de Fora. Em Juiz de Fora ele atuou nas seguintes paróquias: foi pároco-solidário na Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica e Paróquia do Bom Pastor e Vigário Paroquial na Paróquia de São Pedro.
Desde 2007 é perito teólogo da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB. Em 2010 foi nomeado Vigário Episcopal para a Cultura, Educação e Juventude da Arquidiocese de Juiz de Fora, cargo que também ocupa até hoje. Atualmente também é secretário do Colégio de Consultores da Arquidiocese de Juiz de Fora.
– Brasão Episcopal

O fundo azul indica as virtudes que conduzem ao céu. A pomba representa o Espírito Santo; a estrela de ouro simboliza Maria, Estrela da Evangelização. Estes elementos sinalizam a formação teológica de dom João Justino, cuja tese de doutorado teve como pesquisa o Espírito Santo e Maria.
A faixa ondulada e prateada representam a Igreja de Juiz de Fora, origem do prelado.
O livro aberto refere-se às Sagradas Escrituras e recorda o ministério do teólogo, que encontra na Palavra de Deus a alma da teologia. As letras gregas “alfa” e “ômega” apontam para Jesus Cristo, o princípio e o fim de todas as coisas (Ap 1,8).
O lema “Para dar testemunho da luz” (In testimonium de lumine) baseia-se no Prólogo do Evangelho de João (1,1-18) e refere-se a São João Batista.
O ouro da cruz aponta para a inesgotável riqueza do mistério da cruz e da ressurreição.
O escudo é coberto com o chapéu prelatício e franja de cor verde. As figuras indicam a dignidade episcopal.