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110ª Assembleia Geral do Clero reflete sobre o papel do presbítero em uma Igreja Sinodal

A 110ª Assembleia Geral do Clero foi vivida na Catedral Cristo Rei, nesta terça-feira, 13 de maio, a partir do tema “Quem é o presbítero e qual o seu lugar numa Igreja Sinodal? – perspectivas a partir do Documento Final do Sínodo”. Em momento de unidade fraterna, a Assembleia reuniu presbíteros vindos de outros países, de outras dioceses, padres diocesanos e religiosos que, juntos, servem ao Povo de Deus na Arquidiocese de Belo Horizonte.

Na abertura do encontro, o arcebispo dom Walmor sublinhou que a Assembleia é um momento único para o bom confronto de reflexões nesse especial tempo vivido pela Igreja, trazendo elementos como a Assembleia do Povo de Deus, o Pontificado e as indicações do Papa Leão XIV. Dom Walmor reforçou que a Igreja Sinodal é um convite à prática da humildade e da simplicidade: “É uma oportunidade para aprendermos mais, aprendermos uns com os outros e ajudarmos o mundo a se tornar um lugar melhor. Que a Assembleia Geral do Clero seja um momento de discernimento para sermos exemplares no serviço ao povo de Deus.”

Além do tema principal, a Assembleia Geral do Clero foi uma oportunidade para partilhas sobre a VII Assembleia do Povo de Deus, a organização da Torcida de Deus, que será vivida em junho, no Mineirão, e a respeito do novo Diretório Pastoral Litúrgico Sacramental, dentre outros temas.

Coragem, amor e esperança

A Assembleia do Clero, mediada pelo padre Filipe Gouvêa, vigário episcopal no Vicariato Episcopal para Ação Pastoral  (Veap) foi aberta com um bonito momento de oração e graças conduzido por Renata Senhorinha, coordenadora arquidiocesana da Pastoral do Dízimo, seguido por uma reflexão dos bispos auxiliares: dom José Otacio, dom Nivaldo dos Santos, dom Edmar José, dom Júlio César e dom Joel Maria. Os bispos destacaram os desafios da missão sacerdotal e da Igreja Sinodal. Recordaram a esperança e a coragem presentes na missão que são renovadas por Cristo, amor primeiro que chamou cada um à vida sacerdotal.

Em seguida, Ozana Fátima Cabral, responsável pela secretaria geral da Cúria Metropolitana, esclareceu aos presbíteros importantes pontos sobre a Torcida de Deus, que será realizada em junho, sublinhando a necessidade de cada fiel ter o ingresso impresso para a entrada no estádio do Mineirão.  Também foi informado sobre os Kits da Torcida, dentre outros temas, como as credenciais dos presbíteros e a missão dos diáconos na partilha da Sagrada Comunhão.

O presbítero na Igreja Sinodal

A reflexão sobre o tema central da Assembleia “Quem é o presbítero e qual o seu lugar numa Igreja Sinodal? – perspectivas a partir do Documento Final do Sínodo”,  foi conduzida pelo Padre Francys Silvestrine (SJ).  A reflexão contou também com partilhas de representantes da Arquidiocese de Belo Horizonte que trouxeram pontos específicos sobre suas áreas de atuação.  Lucimara Trevizan, assessora episcopal do Vicariato Episcopal para Ação Pastoral (Veap), Renata Senhorinha, coordenadora arquidiocesana da Pastoral do Dízimo, catequista Ana Angélica Ribeiro e Camilo de Lelis, presidente do Conselho Arquidiocesano do Laicato.

Em uma dinâmica de escuta os presbíteros se reuniram em grupos para refletir sobre o tema da partilha e as principais considerações foram depois avaliadas como inspiração para a caminhada na Igreja Sinodal.

Frei Adilson Corrêa, Vigário episcopal para o setor ambiental do Veaspam, e a assistente episcopal, Janise Dias, refletiram sobre a Ecologia Integral na Arquidiocese de Belo Horizonte, reforçando ainda especial convite para a 6ª Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia Integral, que será realizada no dia 7 de junho.

O padre André Lage e  Abel Oliveira, do Comitê Gestor da Mitra Arquidiocesana, apresentaram aos sacerdotes o novo sistema da Mitra Arquidiocesana, o Sistema Theos que irá substituir o EGP, trazendo mais rapidez e transparência para as paróquias.

O arcebispo dom Walmor encerrou a Assembleia recordando que a sinodalidade é uma construção permanente, se configurando nas estruturas da Igreja, no encontro e, sobretudo, na capacidade do diálogo. O arcebispo sublinhou que a Igreja sinodal não pode ser vista apenas do lugar ocupado por cada um, que nos remete a nós mesmos, mas pela capacidade de contribuir e de partilhar. “Temos muitos elementos que nos confrontam, mas o mais importante é a nossa capacidade de oferta.” Agradecendo aos pastoralistas e a todos que promoveram a Assembleia, dom Walmor recordou que a Igreja Sinodal se faz com um passo a cada dia , superando retrocessos para servir melhor.

 



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