
De acordo com o núncio, o livro traz ao público conhecimento sobre seus oito anos como representante do Papa no país e oferece noções conceituais sobre a diplomacia pontifícia, relatos sobre a negociação do acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé, além de dados relativos ao estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil, celebrado no Vaticano em 2008 e promulgado no país em fevereiro do ano passado.
Em seu pronunciamento o núncio chamou a atenção para o fato de que a presença da Santa Sé na comunidade internacional nem sempre é conhecida pela sociedade. “No entanto, é uma das mais apreciadas do mundo, com destacada participação nos principais organismos internacionais”, ressaltou. Por fim, afirmou ter o desejo de que a obra seja de “benefício para a sociedade”.
Ao saudar o autor, o presidente do STJ, o ministro Ari Pargendler, recordou as ocasiões em que dom Lorenzo esteve presente no Tribunal, como religioso e diplomata. “E hoje, está aqui no STJ como jurista”, lembrou.
Para o ministro, o livro será de grande utilidade a todos os leitores. “Quero, em nome do STJ, agradecer a dom Lorenzo por nos ter dado essa oportunidade”, afirmou, ao referir-se à deferência prestada pelo núncio em escolher o STJ para receber o lançamento de seu livro.
Várias autoridades participaram do evento, entre elas o arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo.