Pastoral da saúde trabalha para ampliar a evangelização e o serviço de apoio aos enfermos


A Pastoral da Saúde, na Arquidiocese de Belo Horizonte, trabalha para ampliar o importante serviço de apoio aos enfermos. Para atender à necessidade de visitas periódicas aos doentes a ideia é diversificar as atividades e envolver um número maior de voluntários. Segundo o padre Gildésio da Paixão Batista que, ao lado do Padre Zaqueu Geraldo Pinto, coordena a Pastoral da Saúde, está sendo feito um mapeamento das paróquias que possuem ações da Pastoral, com o objetivo de promover a dessas comunidades de fé para alinhar suas ações. “A nossa meta possibilitar que todos adotem a mesma metodologia de trabalho”- explica o sacerdote camiliano que, junto com o padre Zaqueu, pertence à ordem religiosa fundada por São Camilo de Lellis, em 1590, na Itália, e voltada à assistência espiritual e corporal dos doentes.

Nesse processo, as três dimensões da Pastoral da Saúde serão fortalecidas: solidária, comunitária e político-institucional. A dimensão solidária visa atender a pessoa integralmente, nas dimensões física, psíquica, social e espiritual. A dimensão comunitária procura valorizar o conhecimento, a sabedoria e a religiosidade popular em relação à saúde. Já a dimensão político-institucional, relaciona-se à atuação nos órgãos e instituições públicos e judiciais que prestam serviços e formam profissionais na área da saúde, com participação em conferências, nos conselhos municipais, estaduais e nacional de saúde e nas assembleias, buscando a humanização do sistema de saúde.

Os cursos de formação de líderes também serão intensificados. “Vamos ampliar o trabalho, mas sempre concentramos o nosso foco na espiritualidade”, esclarece o padre Zaqueu.
O trabalho humanizado envolve a presença nas instituições de saúde e nas residências para estar ao lado dos que sofrem, dos pacientes que necessitam de cuidados especiais e de algum auxílio material. Os padres Gildésio e Zaqueu têm realizado visitas também à Casa de Apoio Nossa Senhora da Conceição, que abriga pessoas com HIV ou que estão ainda recuperando a saúde, após alta hospitalar.

Atualmente, os coordenadores visitam, semanalmente, dez pessoas na região do Bairro São Paulo, em Belo Horizonte. “Há momentos de oração e de escuta. Procuramos atendê-los no que for possível, com cestas básicas, medicamentos e fraldas geriátricas”, explica o padre Gildésio.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde pública é a ciência e arte de prevenir as enfermidades, melhorar a qualidade, a esperança de vida, e contribuir para o bem-estar físico, mental, social e ecológico da sociedade. “Isso se consegue levando conforto espiritual aos necessitados, em um esforço de vários líderes e agentes da pastoral”, diz os coordenadores.

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