A Arquidiocese de Belo Horizonte amparou, de modo imediato, as vítimas das enchentes que atingiram a Região Metropolitana da Capital, desabrigando e desalojando centenas de famílias. Nos municípios mais atingidos, as comunidades de fé próximas aos locais mais críticos se tornaram ponto de apoio e referência para as vítimas. Essas comunidades receberam ajuda de ampla rede de evangelizadores e de pessoas solidárias, articuladas pelo Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental da Arquidiocese de Belo Horizonte. Em Brumadinho, o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Rosário acolheu cerca de 80 pessoas. O arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo e os bispos auxiliares da Arquidiocese estiveram com as famílias, em momentos marcados pela oração e a solidariedade. Em mensagem especial e imediata, enviada aos cristãos, dom Walmor lembrou o quanto a generosidade e a unidade são necessárias: “Pessoas perderam as suas casas, o pouco que possuem, e agora precisam da nossa ajuda, dos nossos gestos concretos que conferem autenticidade à nossa fé.”
Dom Walmor conduz momento de oração com famílias que tiveram as suas casas inundadas pela lama, em Raposos
Alcance das ações
A mobilização Solidariedade em Rede integra paróquias da Arquidiocese desde o início da pandemia para ajudar os mais impactados pela COVID-19 e seus desdobramentos socioeconômicos. Neste ano, os esforços se concentraram no amparo às vítimas das enchentes. Um trabalho que levou acolhimento, doações de alimentos, água potável, roupas, colchões, materiais de higiene, àqueles que mais sofreram.
Solidariedade e números
Durante o período das enchentes foram partilhadas na região metropolitana:
- 2300 cestas básicas
- 5.500 quilos de alimentos
- 2 mil unidades de material de limpeza
- 2.500 unidades de itens de higiene pessoal
- 3 mil toneladas de roupas
- 300 litros de água potável
- 250 litros de álcool em gel
- 50 colchões
