Casa de Apoio à Saúde Nossa Senhora da Conceição promove momento de evangelização e cuidado pessoal aos acolhidos

A Casa de Apoio à Saúde Nossa Senhora da Conceição, além de cuidar da saúde física dos enfermos, dedica especial atenção ao bem-estar psicológico e emocional dos acolhidos. Para elevar a autoestima de dependentes químicos e pessoas em situação de rua que se recuperam de enfermidades, após alta hospitalar, a instituição organizou um mutirão de cuidados pessoais, que também foi dedicado a iniciativas de partilha e solidariedade .

A Casa de Apoio acolhe, atualmente, 49 moradores: 29 deles convivem com o vírus HIV/Aids e outros 20, levados por meio do programa pós-alta hospitalar. A estrutura conta com dois assistentes sociais, um auxiliar administrativo, enfermeira, instrutora social, dois técnicos de enfermagem, 14 cuidadores, dois porteiros, dois vigias, quatro cozinheiras e três auxiliares de serviços gerais.

“Para garantir o atendimento às pessoas acolhidas, o trabalho é realizado em uma perspectiva biopsicossocial”, esclarece o coordenador e assistente social, Cássio Henrique Isaías Silva: o bio se refere a ações de promoção aos cuidados à saúde dos moradores, com marcação de exames, consultas e outros procedimentos; o psico é relativo aos encaminhamentos para atendimento psicológico e psiquiátrico do SUS; e, por fim, o social se relaciona às articulações para garantir aos usuários serviços socioassistenciais disponíveis no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com encaminhamento para recebimento de benefícios e documentação, e ações socioeducativas e voluntárias, entre outras.

O plano para 2020 prevê ações voltadas à espiritualidade, confraternizações, promoção da saúde e cidadania. “Também queremos resgatar a proposta inicial da casa, que é a de ser uma moradia temporária para pessoas em convalescência que estão à margem da sociedade e, dessa forma, limitar o tempo de permanência dos futuros moradores. A ideia é realizar a reativação de vínculos afetivos deles com suas famílias, por meio de encontros, e, em seguida, promover a reinserção familiar voluntária”, explica Cássio Silva.

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