meu dia em oração
Feliz quem observa o direito e pratica a justiça
O texto do Gênesis lido hoje conta a história do nascimento de Ismael, filho de Abrão e Agar, escrava de Sara. Pouco mais tarde nasceria Isaac, filho do Patriarca e Sara, sua esposa. O Islamismo praticamente ignora Isaac. Segue Ismael e sua descendência, considerando-os como o ramo abençoado por Deus.
1ª Leitura
Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos; mas tinha uma escrava egípcia chamada Agar. Então Sarai disse a Abrão: «O Senhor não me deixa ter filhos: una-se à minha escrava para ver se ela me dá filhos». Abrão aceitou a proposta de Sarai. Dez anos depois que Abrão se estabeleceu na terra de Canaã, sua mulher Sarai tomou sua escrava, a egípcia Agar, e a entregou como mulher a seu marido Abrão. Este se uniu a Agar, que ficou grávida. Vendo que estava grávida, Agar perdeu o respeito para com Sarai. Então Sarai disse a Abrão: «Você é responsável por essa injustiça. Coloquei em seus braços minha escrava, e ela, vendo-se grávida, não me respeita mais. Que o Senhor seja nosso Juiz». Abrão disse a Sarai: «Muito bem. Sua escrava está em suas mãos. Trate-a como você achar melhor. Sarai maltratou de tal modo Agar, que ela fugiu de sua presença. O anjo do Senhor encontrou Agar junto a uma fonte, que está no caminho de Sur. E lhe disse: «Agar, escrava de Sarai, de onde você vem e para onde vai? Agar respondeu: «Estou fugindo de minha patroa Sarai». O anjo de Javé lhe disse: «Volte para sua patroa e seja submissa a ela». E o anjo do Senhor acrescentou: «Eu farei a descendência de você tão numerosa que ninguém poderá contar». E o anjo do Senhor concluiu: «Você está grávida e vai dar à luz um filho e lhe dará o nome de Ismael, porque o Senhor ouviu sua aflição. Ele será potro selvagem: estará contra todos, e todos estarão contra ele; e viverá separado de seus irmãos». Agar deu à luz um filho para Abrão, e Abrão deu o nome de Ismael ao filho que Agar lhe dera. Abrão tinha oitenta e seis anos quando Agar deu à luz Ismael. (Gn 16,1-12.15-16)
Salmo ou Hino
Aleluia! Agradeçam ao Senhor, porque Ele é bom, porque o seu amor é para sempre! Quem poderá contar as proezas do Senhor e proclamar todo o seu louvor? Feliz quem observa o direito e pratica a justiça em todo o tempo! Senhor, lembra-Te de mim, por amor do teu povo, visita-me com a tua salvação, para que eu experimente a felicidade dos teus eleitos, me alegre com a alegria do teu povo, e me glorie com a tua herança! (Sl 106,1-5)
Evangelho do dia
Jesus conclui hoje o ‘Sermão da Montanha’: «Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do meu Pai, que está no céu. Naquele dia muitos me dirão: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu Nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos tantos milagres?’ Então, Eu vou declarar a eles: Jamais conheci vocês. Afastem-se de mim, malfeitores! Portanto, quem ouve essas minhas palavras e as põe em prática, é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, mas a casa não caiu, porque fora construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve essas minhas palavras e não as põe em prática, é como o homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, e a casa caiu, e a sua ruína foi completa!» Quando Jesus acabou de dizer essas palavras, as multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus ensinava como alguém que tem autoridade, e não como os doutores da Lei. (Mt 7,21-29)
Vivendo a Palavra
Nas últimas três semanas nós mergulhamos nas águas profundas do Sermão da Montanha (capítulos 5 a 7 de Mateus). Nele se resume toda a pregação do Mestre de Nazaré. Nada seria mais oportuno do que fazermos uma parada para a releitura dessas preciosas páginas, com a intenção de acolhê-las e fazer delas a norma para a nossa convivência com os companheiros de caminhada.
Oração Final
Pai Santo, o Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré não nos ensinou como professor, mas como Mestre – aquele que tem autoridade, porque mostra como vive, para ser seguido. Dá-nos sabedoria e coragem, amado Pai, para vivermos como Ele viveu: proclamando o teu Reino de Amor, que já está presente em nós.
Como foi seu momento de oração?
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