meu dia em oração
Pai, glorificado seja o teu Nome Santo
A ideia central de Jonas é contrapor à figura de Deus, poderoso e vingativo, a imagem de Javé, Deus ‘compassivo e clemente, lento para a ira, cheio de amor e que volta atrás nas ameaças feitas.’ Uma sugestão adequada e oportuna para nós, hoje.
Tu és o meu Deus, Senhor, pois é a ti que eu invoco! Alegra a alma do teu servo! Tu és bom e perdoas. Tu és cheio de amor com todos os que te invocam. Atende à minha prece, Senhor, considera minha voz suplicante. Todas as nações virão para se prostrar na tua presença e bendizer teu nome: «Tu és grande, e fazes maravilhas. Tu és o único Deus». (Sl 86,3-6.9-10)
Jonas ficou muito desgostoso e despeitado. E rezou a Javé: «Ah! Javé! Não era justamente isso que eu dizia quando estava na minha terra? Foi por isso que eu corri, tentando fugir para Társis, pois eu sabia que tu és um Deus compassivo e clemente, lento para a ira e cheio de amor, e que voltas atrás nas ameaças feitas. Se é assim, Javé, tira a minha vida, pois eu acho melhor morrer do que ficar vivo». Javé respondeu-lhe: «Está certo você ficar irritado desse jeito?» Jonas saiu da cidade e ficou no lado do nascer do sol. Aí fez uma cabana e sentou-se na sombra, esperando para ver o que aconteceria com a cidade. O Senhor Javé fez nascer uma mamoneira, que cresceu de modo a fazer sombra sobre a cabeça de Jonas e livrá-lo de uma insolação. E Jonas ficou muito contente com essa mamoneira. Então, na madrugada seguinte, Deus enviou um verme que prejudicou a mamoneira, e ela secou. Quando o sol nasceu, Javé mandou um vento quente e sufocante; e o sol abrasava a cabeça de Jonas, a ponto de fazê-lo desmaiar. E Jonas tornou a pedir a morte, dizendo: «Prefiro morrer do que ficar vivo!» Deus perguntou a Jonas: «Está certo você ficar com tanta raiva por causa da mamoneira?» Ele respondeu: «Sim, está certo eu ficar com raiva, a ponto de pedir a morte». Javé lhe disse: «Você está com dó de uma mamoneira, que não lhe custou trabalho, que não foi você quem a fez crescer, que brotou numa noite e na outra morreu? E eu, será que não vou ter pena de Nínive, esta cidade enorme, onde moram mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem distinguir a direita da esquerda, além de tantos animais?» (Jn 4,1-11)
Um dia, Jesus estava rezando em certo lugar. Quando terminou, um dos discípulos pediu: «Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou os discípulos dele.» Jesus respondeu: «Quando vocês rezarem, digam: Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de amanhã, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos aqueles que nos devem; e não nos deixes cair em tentação.» (Lc 11,1-4)
O Mestre ensina a simplicidade na oração. Nada de muitas palavras, de lembretes ao Pai para que atente para pormenores da nossa vida que talvez Ele esteja se esquecendo… Apenas o essencial: que glorifiquemos o seu Nome Santo; que acolhamos o seu Reino – ele já está dentro de nós! –; que sejamos agradecidos pela vida, pelo pão; e nos comprometamos a perdoar sem limites.
Pai Santo, envia o teu Espírito sobre nós e nos faz humildes para que nos entreguemos docilmente em suas mãos. Ele, presente em nós e por nós, conduzirá nossa oração de gratidão e louvor, especialmente pelos dons da vida e da fé que nos ofereces. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Como foi seu momento de oração?
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