meu dia em oração
Pai amado, dá-nos o dom do encantamento pelas Palavras de Vida
O Segundo Livro dos Reis mostra que a morada de Israel era construída sobre a areia da infidelidade e da idolatria. A vitória de Nabucodonosor e o resultado que conhecemos – o exílio na Babilônia – foram as consequências naturais. Mas Jesus, no Evangelho, lembra que existe um outro caminho: construir a Casa sobre a Rocha!
1ª Leitura
Jeconias tinha dezoito anos quando subiu ao trono, e reinou três meses em Jerusalém. Sua mãe se chamava Noesta. Ela era filha de Elnatã e natural de Jerusalém. Jeconias fez o que o Senhor reprova, como havia feito seu pai. Nesse tempo, os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia, marcharam contra Jerusalém e cercaram a cidade. Nabucodonosor, rei da Babilônia, foi em pessoa atacar a cidade que seus oficiais haviam cercado. Então Jeconias, rei de Judá, juntamente com sua mãe, seus oficiais, seus chefes e funcionários, se entregou ao rei da Babilônia, e este os fez prisioneiros. Isso aconteceu no oitavo ano do reinado de Jeconias. Nabucodonosor levou embora todos os tesouros do Templo do Senhor e os tesouros do palácio real. Quebrou todos os objetos de ouro que Salomão, rei de Israel, tinha feito para o Templo, conforme as ordens de Senhor. Levou para o exílio toda a cidade de Jerusalém, todos os chefes e os notáveis, cerca de dez mil pessoas. Levou também todos os ferreiros e artesãos. Deixou no país somente o povo mais pobre. Exilou Jeconias para Babilônia. Levou também, de Jerusalém para a Babilônia, a mãe do rei, suas mulheres, seus funcionários, a classe governante e todos os ricos: cerca de sete mil pessoas. Levou ainda os ferreiros e artesãos: cerca de mil pessoas, todos os homens aptos para a guerra. Em lugar de Jeconias, Nabucodonosor nomeou rei a Matanias, tio de Jeconias, mudando o nome dele para Sedecias. (2Rs 24,8-17)
Salmo ou Hino
Ó Deus, nós nos tornamos divertimento e zombaria para aqueles que nos cercam. Até quando, Senhor? Derrama o teu furor sobre essas nações que não te reconhecem, reinos que não invocam o teu Nome. Que tua compaixão venha logo até nós, o teu povo, ovelhas do teu rebanho. Nós Te celebraremos para sempre, e de geração em geração vamos proclamar o teu louvor! (Sl 79,1-5.8-9)
Evangelho do dia
E Jesus termina assim o seu Sermão da Montanha: «Nem todo aquele que Me diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do meu Pai, que está no Céu. Naquele dia muitos Me dirão: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu Nome que profetizamos? Não foi em teu Nome que expulsamos demônios? E não foi em teu Nome que fizemos tantos milagres?’ Então, Eu vou declarar a eles: Jamais conheci vocês. Afastem-se de Mim, malfeitores! Portanto, quem ouve essas minhas Palavras e As põe em prática, é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, mas a casa não caiu, porque fora construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve essas minhas Palavras e não As põe em prática, é como o homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa. A casa caiu e a sua ruína foi completa!» Quando Jesus acabou de dizer essas palavras, as multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus ensinava como alguém que tem autoridade, e não como os doutores da Lei. (Mt 7,21-29)
Vivendo a Palavra
Chegamos hoje ao final do nosso mergulho no Sermão da Montanha. Uma chave de ouro, que tantas vezes é lembrada na celebração de casamentos: fundar a nossa vida na rocha viva – que é o Cristo Jesus – com a certeza de que as ondas do mar da vida – as dificuldades inevitáveis que encontramos – não nos abalarão. Então, poderemos dizer: “Senhor, Senhor!” com a certeza de que estamos a caminho do Reino do Céu.
Oração Final
Pai amado, assim como as multidões ficaram admiradas com o ensinamento de Jesus, dá-nos o dom do encantamento pelas Palavras de Vida que Ele nos deixou. Que a nossa oração não seja a repetição rotineira e desatenta de fórmulas, mas que seja um momento de escuta agradecida e de intimidade contigo, expressão da nossa vida que se renova no teu Amor. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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