meu dia em oração
Filhinhos, amemos com obras e de verdade
O Amor é a tônica das cartas de João. Hoje, ele dá sua melhor definição: nós compreendemos o que é o Amor, porque Jesus deu a sua vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos, partilhando com ele tudo que temos e somos.
1ª Leitura
Porque esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim: pertencendo ao Maligno, ele matou o seu próprio irmão. E por que o matou? Porque as obras de Caim eram más, e as do seu irmão eram justas. Não estranhem, irmãos, se o mundo odeia vocês. Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos aos irmãos. Quem não ama, permanece na morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem dentro de si a vida eterna. Compreendemos o que é o amor, porque Jesus deu a sua vida por nós; portanto, nós também devemos dar a vida pelos irmãos. Se alguém possui os bens deste mundo e, vendo o seu irmão em necessidade, fecha-lhe o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e de verdade. Desse modo saberemos que estamos do lado da verdade; e diante de Deus poderemos tranquilizar nossa consciência; e isso, mesmo que a nossa consciência nos condene, porque Deus é maior do que a nossa consciência, e ele conhece todas as coisas. Amados, quando a consciência não nos condena, sentimos confiança para nos dirigirmos a Deus. (1Jo 3,11-21)
Salmo ou Hino
Sirva ao Senhor com alegria, e vá até Ele com gritos jubilosos! Saiba que somente o Senhor é Deus: Ele nos fez e a Ele pertencemos, somos seu povo e ovelhas do seu rebanho. Entrem por suas portas dando graças, com cantos de louvor em seus átrios, celebrem a Ele e bendigam o seu nome: «Sim, o Senhor é bom: o seu amor é para sempre e sua fidelidade permanece de geração em geração». (Sl 100,2-5)
Evangelho do dia
No dia seguinte, Jesus decidiu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse: «Siga-me.» Filipe era de Betsaida, cidade de André e Pedro. Filipe se encontrou com Natanael e disse: «Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei e também os profetas: é Jesus de Nazaré, o filho de José.» Natanael disse: «De Nazaré pode sair coisa boa?» Filipe respondeu: «Venha, e você verá.» Jesus viu Natanael aproximar-se e comentou: «Eis aí um israelita verdadeiro, sem falsidade.» Natanael perguntou: «De onde me conheces?» Jesus respondeu: «Antes que Filipe chamasse você, eu o vi quando você estava debaixo da figueira.» Natanael respondeu: «Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel!» Jesus disse: «Você está acreditando só porque eu lhe disse: ‘Vi você debaixo da figueira’? No entanto, você verá coisas maiores do que essas.» E Jesus continuou: «Eu lhes garanto: vocês verão o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.» (Jo 1,43-51)
Vivendo a Palavra
Neste início de ano, a lembrança da acolhida dos primeiros discípulos ao chamado de Jesus sugere que pensemos, também nós, quando, como e onde recebemos o convite pessoal do Pai Misericordioso para acolhermos no coração o seu Reinado. E sejamos sempre agradecidos, partilhando com os companheiros do caminho o Amor que nos é oferecido pelo Pai.
Oração Final
Pai Santo, eu te dou graças porque me chamaste para estar contigo e com os irmãos em teu Reino de Amor. Faze-me firme e perseverante na fé, desapegado e generoso na partilha dos dons que recebo. Ajuda-me. Pai Amado, a seguir Jesus, teu Filho e meu Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
Que mensagem ficou em seu coração? Deixe seus comentários.