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Voluntários levam alimento e esperança à população de rua de BH

 

 

Ação Social da Paróquia Senhor Bom Jesus reúne voluntários em um trabalho de apoio à comunidade,  ajudando pessoas   que passam por situações difíceis que vão desde  a falta de alimento até  a necessidade de  apoio psicológico, jurídico ou  atendimento na área da saúde.

Cuidar daqueles que sentem fome nas ruas de Belo Horizonte, é  o trabalho  de  duas equipes que, às segundas-feiras,   preparam e servem  uma nutritiva sopa para  pessoas em situação de rua, ou que   passaram  o dia aguardando  para serem atendidas  pelo serviço público de saúde.

Um esforço  considerável para quem trabalha durante o dia e, no final da tarde,  vai para a cozinha, em um anexo da Igreja, para preparar o alimento que  é levado  nos carros dos próprios voluntários  aos locais onde acompanhantes e   doentes que ainda esperam por atendimento.

“Costumamos ir onde sabemos que estão estas pessoas mais necessitadas de nosso apoio, geralmente, nas imediações das  Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) das  regiões  Leste, Sul e Norte e, também, do Hospital Odilon Behrens, onde sempre encontramos familiares dos pacientes que já nos aguardam para receber a sopa” – conta o coordenador da equipe, Marco Antônio de Oliveira.

São 17 voluntários que trabalham fazendo e distribuindo a sopa e outros 15 que, nas quartas-feiras,  montam sanduíches  para serem distribuídos. Um grupo coeso que, além da comida, leva esperança a quem tem fome. Os voluntários vão ao encontro da população em situação de rua nos bairros Barro Preto, Floresta,   Horto,  Primeiro de Maio, Lagoinha, Avenida  Dom Pedro II, Avenida Nossa  de Fátima,  e na região hospitalar situada nos bairros São Lucas e Santa Efigênia.  Segundo Marco Antônio,  semanalmente,  700 pessoas são atendidas com sopa e lanche.

Um trabalho que costuma ir além do plenejado.  Os voluntários sempre encontram pessoas de outras cidades que  precisam voltar para casa e não têm dinheiro para a viagem, ou tiveram os documentos roubados. “Nestes casos, a gente  procura localizar os familiares, conseguir recursos e providenciar o retorno.  Fazemos tudo da melhor forma possível, acompanhando  a  pessoa até  ela entrar no ônibus”, explica o coordenador.

 

Clínica Social: o cuidado com a comunidade

 


O serviço de fonoaudiologia ajuda pessoas  com dificuldades de  fala

 

Os integrantes da Sociedade São Vicente de Paulo ajudam a cuidar dos mais necessitados da comunidade  e um advogado  orienta  a quem  tem pendências jurídicas.  Na  Clínica Social da Paróquia Senhor Bom Jesus do Horto as pessoas da região recebem, também,  atendimento nas áreas de medicina fitoterápica, psicologia, psicopedagogia  e fonoaudiologia. 

 

Os psicólogos Davison Luiz, Rosane, Fernanda e Carla  realizam os 24 atendimentos semanais, junto com a coordenadora do serviço e também psicóloga Débora Margot de Barros. Cuidar do emocional e do psicológico das pessoas é a missão desses profissionais ao receber pacientes que buscam apoio para  solução de problemas e para vencer a depressão ,  síndromes, e a  solidão.  Questões relacionadas a problemas de aprendizagem  e  orientação vocacional  são direcionados para a psicopedagoga Kátia Carias.

A fonoaudióloga   Viviam Maria ajuda aos que  precisam de ajuda especializada para superar a dificuldade de pronunciar palavras,  que trocam de letras ao falar, apresentam  gagueira ou qualquer outra dificuldade de  linguagem.

 

Por todos esses serviços que geralmente custam caro em clínicas particulares, é cobrado  um valor simbólico.  E, segundo  Débora  Margot, novas especialidades, como a fisioterapia,  deverão ser incluídas na Clínica Social que, este ano, tem como foco a teceira idade. Também está programado um curso para cuidadores de idosos, que será ministrado em breve.

 

 
Os psicólogos atendem pessoas com depressão, síndromes ou mesmo solidão



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