O Observatório da Evangelização foi criado pela Arquidiocese de Belo Horizonte, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), para atender aos apelos do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e responder aos desafios suscitados pela cultura contemporânea à ação evangelizadora da Igreja Particular de Belo Horizonte. Trata-se, portanto, de um projeto desta Igreja e, por isso, estrutura suas atividades em harmonia com as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Belo Horizonte (2013-2016):
• Espiritualidade encarnada e de comunhão
• Renovação da vida comunitária
• Inserção social da Igreja
Assista, aqui, ao vídeo produzido pela equipe do Observatório da Evangelização
O Observatório tem um foco bastante abrangente, pois tudo o que é humano consiste em matéria de observação e reflexão para sua equipe, à luz do Evangelho, já que todas as dimensões humanas são objeto da práxis de Jesus de Nazaré.
A missão de Jesus é clara: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (Jo10, 10) e a Igreja, chamada a prosseguir com essa missão, busca ser sacramento da salvação, da vida plena para todos. Onde, então, a expressão dessa salvação se anuncia, o Observatório quer estar ali, para testemunhar e divulgar essas experiências.
Assim é que, na nova configuração de Igreja que vai se estruturando no mundo urbano, encontramos nas Pequenas Fraternidades uma resposta criativa que reaproxima as pessoas ao propiciar a criação de vínculo entre cristãos que participam de uma mesma comunidade, mas sequer se conhecem. No contexto de vilas e favelas, a inovação pode vir através da autoestima elevada pelo reconhecimento gerado pela produção dinâmica do MUQUIFU (Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos), ou da reestruturação de uma paróquia em Rede de Comunidades que se reconhece como responsável em um processo novo de construção das comunidades e da própria história, como é o caso da Paróquia Bem-aventurada Dulce dos Pobres. Iluminador, ainda, o processo vivido pela Paróquia São Francisco Xavier, que não só investe na ampla formação de seus fiéis, como remunera trabalhos pastorais que em outros contextos são feitos voluntariamente, como forma de valorizar seus agentes de pastoral e dar continuidade aos trabalhos iniciados. Muito bonita também é a caminhada dos círculos bíblicos e da catequese de adultos da Paróquia São Domingos; das CEBs que se refazem nas periferias da Arquidiocese; da identidade da Comunidade Quilombola reencontrada na Chacrinha dos Pretos, em Belo Vale. Quanto a agradecer…
E no dia-a-dia há que se buscar conhecer, discernir, promover aquilo que está em consonância com o Evangelho, divulgando reflexões e iniciativas capazes de construir um mundo mais de acordo com o Projeto de Deus e denunciando atitudes que destroem a vida do planeta, das pessoas; que ferem a dignidade humana.
Espaço aberto de reflexão e pesquisa que faz caminho e alarga o olhar, o Observatório quer se fazer com você.
Tânia Jordão
p/ Equipe Executiva do Observatório