O próximo Sínodo sobre a Sinodalidade, que acontece entre os dias 4 e 29 de outubro, no Vaticano, irá reunir 464 participantes, 365 integrantes (“Como os dias do ano: 364 mais o Papa”), incluindo 54 mulheres eleitoras. Entre os integrantes, também dois bispos chineses propostos pela Igreja local e nomeados pelo Papa. Serão quatro semanas, pontuadas por importantes compromissos, que terão cardeais, bispos, religiosos e leigos de todo o mundo reunidos na Sala Paulo VI. Cada participante poderá votar, baixar e ler documentos por meio do uso de tablets, evitando assim o desperdício de papel.
Universalidade da Igreja
No Sínodo sobre a Sinodalidade, além de Shun e Yongqiang, também estará presente dom Stephen Chow, Bispo de Hong Kong, que receberá o barrete vermelho no Consistório de 30 de setembro. A presença deles é um sinal da universalidade da Igreja, uma característica distintiva de cada Sínodo. Como membros por nomeação pontifícia, os dois bispos participarão de todos os trabalhos: círculos menores, assembleias, momentos comunitários e de oração.
Pilares do Sínodo
Todos os participantes, na noite de 30 de setembro, após a vigília ecumênica “Juntos” na Praça São Pedro, irão para Sacrofano (nas proximidades de Roma) para um retiro espiritual, até 3 de outubro. Outros “pilares” serão, então, a abertura solene com a Missa celebrada pelo Papa na quarta-feira, 4 de outubro; as Missas diárias no Altar da Cátedra com todos os participantes; uma peregrinação no dia 12 de outubro; no dia 19, a oração “Juntos” – pelos migrantes e refugiados; no dia 25 de outubro, a recitação do Terço nos Jardins Vaticanos.