A menor basílica do mundo, Ermida da Padroeira de Minas Gerais, recebeu sacerdotes, autoridades e um pequeno número de peregrinos, para celebrar os 60 anos de história da consagração de Minas Gerais a Nossa Senhora da Piedade – padroeira de todos os mineiros. A Missa solene, celebrada pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi transmitida por TVs e rádios de inspiração católica para todo o Brasil.
Na homilia, dom Walmor convocou cada pessoa a ser mais solidária e consoladora. O Arcebispo explicou que a solidariedade é força capaz de reconstruir os caminhos da sociedade. Dom Walmor advertiu que os embates, tão frequentes no contexto atual, devem ceder espaço para atitudes mais consoladoras. “O Espírito Santo é o Consolador. Ele habita cada pessoa. Em vez de embates, nos dediquemos mais a levar ao próximo uma palavra que promova a alegria de viver. Vamos fazer das nossas diferenças uma grande força de solidariedade e de consolação”, concluiu o Arcebispo.
Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e primeiro vice-presidente da CNBB, dom Mário Antônio da Silva, bispo de Roraima e segundo vice-presidente da CNBB, e dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, compartilharam mensagem especial, reforçando o pedido para que a Igreja, inspirada em Nossa Senhora da Piedade, seja cada vez mais solidária e consoladora.
A Missa emocionou especialmente os poucos romeiros vicentinos presentes, representantes de tantos outros romeiros, milhares, que não puderam estar no Santuário Basílica da Padroeira de Minas Gerais em razão da pandemia. Ao final, o reitor do Santuário, padre Wagner Calegário de Souza, agradeceu a todos que se dedicaram à celebração dos 60 anos da consagração de Minas Gerais a Nossa Senhora da Piedade.