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Sexto Domingo da Páscoa Ano C

O Espírito do Senhor revela-nos sua morte e ressurreição. Esta faz-nos um povo liberto para Deus. Na alegria da Páscoa da libertação do Senhor, celebramos seus mistérios no desejo de guardarmos sua Palavra, a fim de permanecermos Nele e Ele em nós.

O Espaço
A assembleia reunida na igreja sabe que essa casa é passageira e que nenhum lugar é sua morada. O templo é o próprio Senhor. No entanto, esse “abrigo” para a reunião dos fiéis é imagem da comunidade que nela se reúne: a Igreja formada de pedras vivas, que peregrina pelo mundo a fim de habitar a Casa de Deus.

A organização do espaço, a disposição dos monumentos litúrgicos, além de revelar a “identidade” da comunidade que nele se reúne, é também espaço evangelizador. Poderá formar ou deformar a comunidade na sua experiência eclesial e do próprio Mistério cristão. O cuidado com o espaço celebrativo torna-se importante. Que ele contribua para a plena participação dos fiéis. E, assim, a assembléia experimente-se como Corpo de Cristo reunido ao redor do altar, para a glorificação de Deus e sua santificação.

A palavra
A Palavra do Senhor chega aos ouvidos dos fiéis para ser guardada no coração e praticada na vida. A aclamação ao Evangelho recordará o texto de Jo 14,23. Guardar a Palavra do Senhor é permanecer em comunhão de vida com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Após a homilia, um breve silêncio intercalado com o refrão: “A palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração” – do Cd, “Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo”, do Frei Luiz Turra.

O envio em missão
A liturgia na qual somos aproximados de Deus, também nos desinstala de qualquer falsa segurança. O perigo que corremos é o mesmo dos discípulos que desejaram fazer três tendas sobre a montanha, para “curtir” o prazer da revelação de Deus. Mas é preciso que se desça a montanha! Assim ensina Jesus. O envio em missão na conclusão da celebração é desinstalador. O Espírito de Jesus nos acompanha na missão de sermos anunciadores da sua Palavra no dia a dia.

Sugerimos que nos ritos finais dê-se a bênção do tempo pascal, presente no Missal Romano, nas Benções Solenes, e logo após sejam despedidos os fiéis com a fórmula: “Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz e o Senhor vos acompanhe”.

Tânia da Silva Mayer
Mestranda em Teologia pela
Faculdade Jesuíta de Filofia e Teologia – Faje



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