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Seis novos Veneráveis para a Igreja

O Papa Francisco autorizou a promulgação dos decretos que reconhecem as virtudes heroicas de seis Servos de Deus que serão consagrados Beatos. Conheça um pouco da tocante e inspiradora vida de cada um:

Miguel Costa y Llobera

Cônego da Igreja Catedral de Maiorca por ordem de São Pio X, Miguel Costa y Llobera viveu na Espanha entre a segunda metade do século XIX e as duas primeiras décadas do século passado. Pregador e confessor apaixonado, homem de oração e poeta, ele também foi professor de arqueologia sagrada e de história da literatura.  Dedicava-se especialmente aos doentes e aos pobres. Faleceu em 1922.

Gaetano Francesco Mauro

Gaetano Francesco Mauro, italiano, fundador da Congregação dos Piedosos Operários Catequistas Rurais em 1928, foi sacerdote diocesano e viveu entre o final do século XIX e o início do século XX. Durante os anos da Primeira Guerra Mundial, ele foi capelão militar na região de Friuli e, quando capturado, passou um período de prisão em vários campos de concentração austríacos, onde adoeceu com tuberculose. Voltando à Calábria, dedicou-se a aliviar a miséria, a injustiça e a ignorância religiosa dos camponeses com obras de evangelização e promoção humana, criando em 1925 a Associação Religiosa de Oratórios Rurais (A.R.D.O.R.), para o ensino da doutrina cristã no campo.

Maria Margherita Diomira do Verbo Encarnado 

De temperamento tranquilo e dócil, dedicada à oração e a uma vida retirada, a um particular amor à Eucaristia e à Virgem Maria, a Serva de Deus Maria Margherita Diomira do Verbo Encarnado, nascida Maria Allegri, religiosa professa da Congregação Estabilidade na Caridade do Bom Pastor viveu uma breve existência terrena, entre 1651 e 1677 na Toscana. Para reparar os pecados, submeteu-se à penitência e à mortificação. Maria Margerita Diomira foi enriquecida por Deus com dons espirituais extraordinários, como profecias, visões, êxtase, capacidade de aconselhar e participação nas dores da Paixão de Cristo, recebendo também os estigmas. Não faltavam períodos de tormento interior. Muitas pessoas, incluindo nobres, padres e bispos, foram até ela para pedir conselhos e conforto espiritual.  Adoeceu da tuberculose, faleceu em Florença, aos 26 anos.

Giovanni Barra

Nascido em uma família de trabalhadores rurais em Riva di Pinerolo, na província de Turim, o Servo de Deus Giovanni Barra nasceu em 1914. Sacerdote diocesano, assistente da Associação da Juventude da Ação Católica, ele criou uma seção da Federação Universitária Católica Italiana (FUCI) em Pinerolo, em 1943, que dirigiu até 1965. A liturgia e a caridade sempre animaram seu envolvimento em outras associações católicas. Ele abriu a ‘Casa Alpina’ para jovens em Pragelato, um lugar de oração e encontro para jovens e famílias durante o verão. Ele sempre viveu o sacerdócio em união com Cristo como um dom do Senhor e a partir de 1969 foi Reitor do Seminário Vocacional Adulto de Turim, onde colocou a oração no centro da formação dos seminaristas.

Vicente López de Uralde Lazcano

O Servo de Deus Vicente López de Uralde Lazcano, sacerdote professo da Companhia de Maria, viveu na Espanha entre 1894 e 1990. Homem de oração, em profunda união com o Senhor, foi professor, capelão e confessor apreciado pelos alunos, ex-alunos, sacerdotes e outros fiéis do Colégio “San Felipe Neri” de Cádiz, onde permaneceu por 62 anos.

Bertilla Antoniazzi

A Serva de Deus, a leiga Bertilla Antoniazzi viveu apenas vinte anos, entre 1944 e 1964, no Vêneto. Internada no hospital de Vicenza com apenas nove anos de idade por dispneia grave devido a endocardite reumática, foi acompanhada pela doença que a obrigava a ficar em casa o tempo todo: dotada de grande coragem, compreendeu, portanto, que a sua missão era consolar quem sofria e aproximar de Deus os pecadores e as almas através da oferta da vida e da enfermidade. Nunca se fechou em si mesma: estabelecia amizades com os médicos e enfermeiras e uma intensa correspondência com os demais pacientes. Em total entrega a Deus na oração, nunca reclamou, nem mesmo nos últimos dois anos de sua vida passados ​​na cama. Em peregrinação a Lourdes em 1963, ela não pediu a Nossa Senhora a cura, mas a santidade



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