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Sagrada Família: sinônimo da presença de Deus

A vida da Senhora Regina Maria Figueiredo, 77 anos, é testemunha da presença de Deus, assim como a Sagrada Família. Devota reverente, como descreve a sua fé pela Sagrada Família, ela se diz grata às inúmeras graças recebidas ao longo da vida. “Acordo todos os dias agradecendo a Deus e a intercessão de Jesus, Maria e José pela chance de viver com saúde ao lado da minha família”, destaca.

Desde a infância, a Senhora Regina cultiva a fé, a espiritualidade no dia a dia  e é paroquiana na Igreja Sagrada Família, na região leste de BH. A acolhida e a presença de um laço familiar entre a comunidade fizeram com que ela, também, trouxesse as quatro filhas para a igreja.  “Minhas filhas frequentavam as Missas, fizeram Primeira Eucaristia, as Missas de formatura também foram na paróquia. Elas se sentiam bem e acolhidas”, relembra.

Em 1979, a Senhora Regina passou por um momento do qual descreve como o mais desafiador da sua vida. Aos nove anos, Viviane, uma das filhas faleceu e, naquele período, ela rompeu seus laços de fé: “costumo dizer que nessa época briguei com Deus. Quando perdemos uma filha, passamos por uma dor maior, que nos sufoca e por mais condolências e apoio que recebemos, é muito difícil passar por tudo isso”, diz emocionada.

Depois de um período reflexivo, Regina conta que inspirada pela fé e força da filha que faleceu, ela sentiu que precisava seguir em frente e,a partir da fé se reconciliou com a sua religiosidade e se reencontrou com a devoção à Sagrada Família.  “Sempre pedi e rezei pela intercessão da Sagrada Família que foi a minha força inspiradora para a construção da minha família. Viviane era muito devota, andava com o terço. E esse meu reencontro com a fé e a devoção foram essenciais para me reerguer e me ajudou a seguir a vida com a minhas outras filhas”.

Regina Maria Figueiredo na alegria de estar ao lado de uma imagem da Sagrada Família.

A Senhora Regina também partilha que mesmo após duas cirurgias no cérebro, não deixou de ser uma paroquia. Ela falou com orgulho dos encontros repletos de comunhão nos grupos Apostolado da Oração, Maria, mãe de Jesus e a Pastoral de Rua, nos quais tem a oportunidade de rezar o terço e partilhar as experiências de fé com a comunidade. “A devoção à Sagrada Família nos faz bem. Sinto uma tranquilidade, uma paz e é um prazer fazer uma oração pedindo por sua intercessão. Busco passar essa mensagem de alegria, força e amor, pois a família é a nossa base, é o primordial de tudo, sempre inspirada pelos ensinamentos da Sagrada Família”.

Sagrada Família: celebrar Jesus, Maria e José

No dia 30 de dezembro, a Igreja Católica celebra em todo o mundo a Sagrada Família: Jesus, Maria e José. Uma data que convida os cristãos e seus familiares a se unirem e a rezarem.

Em sua mensagem em ocasião da data, em 2021, Papa Francisco nos recordou sobre a importância de um gesto simples: “Rezar juntos diariamente para pedir a Deus o dom da paz, escuta e compreensão recíproca para superar conflitos e dificuldades, converter-se do eu ao tu”. E ainda: “nunca ir dormir sem ter feito as pazes”, ensinou. Afinal, reforçou o Santo Padre, é no dia a dia que se aprende a ser família.

 



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