A equipe do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Belo Horizonte se reuniu nesta terça-feira, no auditório da PUC Minas, unidade Praça da Liberdade, para celebrar o início dos trabalhos em 2022. O arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo partilhou reflexão com a equipe do Tribunal, oportunidade para agradecer a cada um pelo trabalho dedicado à Igreja. Dom Geovane Luís da Silva, bispo auxiliar que se dedica aos trabalhos do Tribunal Eclesiástico, ressaltou a singularidade do encontro: a retomada dos trabalhos presenciais, após dois anos de reuniões realizadas apenas no ambiente digital, em razão das restrições impostas pela pandemia. “A presencialidade é importante, sem abrir mão dos recursos tecnológicos que contribuem para o avanço dos processos”.
Nesta mesma linha, o Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico, padre Iris Mesquita, que conduziu o encontro, disse que o momento constituiu oportunidade para fortalecer ainda mais a integração de toda a equipe.
Dom Walmor sublinhou a especificidade técnica daqueles que se dedicam ao Tribunal Eclesiástico. “O serviço judiciário é trabalho científico, técnico e teológico-pastoral que exige sólido conhecimento e permanente esforço de atualização”. Dom Walmor, ressaltando a importância do Tribunal, disse: “Justiça é um bem inegociável. Sem justiça, estamos distantes do amor”.
A singularidade do trabalho do Tribunal Eclesiástico também foi destacada por dom Geovane, que citou a rota proposta pelo Papa Francisco para a Pastoral Familiar, com serviços que são alinhados aos trabalhos desenvolvidos pelo Tribunal : Acolher, acompanhar, discernir e integrar. “Nosso Tribunal é expressão do Bom Pastor”.
O encontro, iniciado com momento de oração conduzido pelo padre Jeferson Antunes, foi concluído com reflexão do padre Iris Mesquita. O Vigário Judicial compartilhou informações sobre o número de processos em tramitação no Tribunal. Retomou orientações do Papa Francisco e do Papa Pio XII, indicando as diretrizes que orientam os trabalhos do Tribunal.