Começou nesta segunda-feira, dia 3 de agosto, o curso de iniciação bíblico-teológica Teologia Viva, promovido pela Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (Rensa) em parceria com o projeto de Evangelização Igreja Viva, da Arquidiocese de Belo Horizonte. O curso tem duração de três anos, sempre às segundas-feiras, de 19h30 às 21h, na Cúria Regional da Rensa (Av. Babita Camargos, 1083, Contagem). Aproximadamente 200 pessoas participaram do primeiro dia da formação.

 

O estudo na Rensa é coordenado pela professora Maria Antônia da Silveira, formada em Teologia pela Faculdade Jesuíta (FAJE) e pelo Centro de Formação de Agentes Pastoral (CEFAP). Ela também tem formação em bíblia pelo Serviço de Animação Bíblica (SAB), das Paulinas. As aulas serão ministradas por uma equipe qualificada e em permanente atualização e formação. Ana Beatriz de Oliveira, da Comunidade Santo Antônio, paróquia Santo Agostinho, em Contagem, faz parte da equipe de professores e tem grande expectativa para a nova turma. “Esse semestre é apenas o início de uma caminhada de crescimento e amadurecimento na fé”, disse.

 

Os ensinos são orientados pelas Sagradas Escrituras e por três livretos elaborados pela Arquidiocese de BH. No primeiro ano os leigos terão aula de Relações Interpessoais, Iniciação à Antropologia, História da Igreja, Visão Global do Primeiro Testamento, Antropologia Teológica e ao final do ciclo de estudos acontece um seminário com tema a ser definido pela coordenação. 

 

O segundo ano de estudo conta com aulas de Visão global do Primeiro e do Segundo Testamento, Trindade, Ética Cristã, Liturgia e Espiritualidade. O terceiro e último ano conta com aulas de Eclesiologia, Mariologia, Ensino Social da Igreja, Sacramentos e Escatologia. Cada ano é encerrado com um seminário temático.

 

Para o vigário episcopal da Rensa, padre Jerzy Wydrych (Jorge), a formação fará com que as paróquias contem com agentes pastorais mais qualificados. Ele orienta que os inscritos tenham perseverança. “Essa é uma ótima oportunidade de formação que a arquidiocese proporciona aos leigos. É preciso ter paciência para, durante esses três anos, trilhar esses caminhos rumo a uma fé mais madura fundamentada”, disse.