Pela primeira vez em 44 anos, a Missa do Trabalhador não congregou milhares de fiéis. O isolamento social, necessário para evitar o colapso do sistema de saúde neste tempo de pandemia da covid-19, fez com que os fiéis participassem da Missa de suas casas, a partir das transmissões pela TV Horizonte e internet, via redes sociais.
Dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, presidiu a celebração da Eucaristia, concelebrada pelo padre Joel Maria dos Santos, vigário para a Ação Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte, e pelo padre Jean Aguiar, MSC, vigário episcopal da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida. Em sua homilia, em referência ao Livro do Gênesis, dom Vicente sublinhou a bondade de Deus, que tudo pode, mas escolheu partilhar com o homem a missão de colaborar com a obra da Criação.
Recordando-se de que Jesus era reconhecido, nas Sagradas Escrituras, como “o filho do carpinteiro”, referência a São José, o Bispo disse que muitas vezes as pessoas são relacionadas às suas profissões. Assim, dom Vicente pediu atenção aos desempregados e reconhecimento aos trabalhadores.
Argumentando que a pandemia é sinal de um mundo habituado a dinâmicas que o adoecem, dom Vicente questiona os que pedem uma volta à normalidade. Há muito a ser mudado, pondera o Bispo.
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