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PUC Minas apresenta pesquisa sobre a problemática das drogas – 26 de agosto

O Centro de Pesquisas em Segurança Pública (Cepesp) da PUC Minas apresenta, nesta quinta-feira, 26 de agosto, as principais conclusões da pesquisa "A Problemática do Crack na Sociedade Brasileira: o impacto na saúde pública e na segurança pública".

A entrevista coletiva será realizada às 9h30, no Prédio 43, salas 105 e 106 – campus Coração Eucarístico (avenida Dom José Gaspar, 500 – bairro Coração Eucarístico).

Os entrevistados serão o professor Luis Flávio Sapori, sociólogo, coordenador da pesquisa e do Centro de Pesquisas em Segurança Pública (Cepesp) da PUC Minas e a professora Regina Medeiros, socióloga, integrante da equipe responsável pela pesquisa.

Financiado com recursos do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), trata-se do primeiro grande estudo qualitativo do fenômeno do crack no Brasil e seus efeitos sobre os usuários da droga, podendo trazer uma contribuição relevante para a formulação de políticas públicas na área de segurança e saúde no País.

A pesquisa traz informações que associam o período da disseminação e da consolidação do comércio do crack em Belo Horizonte e região metropolitana com o crescimento da vitimação dos jovens de 15 a 24 anos. A entrada da droga na cidade é seguida de uma epidemia de homicídios, como constata o estudo.

O levantamento apresenta entrevistas com traficantes, usuários de crack em tratamento e gestores de instituições de saúde. Além disso, Foram consultados 671 relatórios finais de inquéritos de homicídios ocorridos em Belo Horizonte, no período de 1993 a 2006, em que relatam o esquema de funcionamento do comércio do crack na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

São traçados os perfis do usuário de crack, a abordagem e os tratamentos possíveis. A pesquisa aponta que, nos últimos quatro anos, há um aumento do consumo entre pessoas de nível socioeconômico e social elevado. Em contrapartida, a equipe responsável pela pesquisa ressalta que esse novo cenário no campo das drogas não recebeu suporte técnico, formação específica, modificação e ampliação do número de pessoal para atendimento.



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