O Espetáculo Arte sem Fronteira, apresentado na quinta-feira, no auditório do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, comove o público, ao promover o debate sobre a condição de pessoas com deficiência e propor a troca de experiências.
O espetáculo começa com as palavras do ator e diretor Luciano Luppi e vai sendo entremeado com canções e poesias interpretadas por Evaldo Nogueira e Márcio Batista – um músico deficiente visual e outro com limitações para se locomover. Ivanna Andrés, atriz e cantora, compõe o elenco fazendo o contraponto, por não enfrenta os mesmos desafios do portador de deficiência.
O público também se expressa, pois a participação, em forma de depoimentos, é aberta a todos os presentes. Ao mesmo tempo, Kátia Santana -cadeirante e portadora de paralisia cerebral- pinta um quadro ao vivo.
Nesse contexto de performances artísticas, estórias de superação e reflexões, são discutidas a consciência e o desenvolvimento humano. Cores sobre a tela e relatos de experiências em que a arte serviu como agente transformador da consciência e da amplitude da visão sistêmica, torna o enredo instigante e comovente. Trata-se de um espetáculo interativo e dinâmico em que vivências motivadoras deixam no espectador um sentimento de valorização da vida.