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Projeto Providência celebra premiação no 4º Festival de Minicurtas de BH

A alegria tomou conta do Projeto Providência, especialmente da Unidade Vila Maria, que reúne a equipe de educandos produtora do vídeo “Um outro olhar”, vencedor, na categoria documentário, do 4º Festival Educação Integral de Minicurtas de Belo Horizonte.  Mais de 30 trabalhos concorreram aos prêmios nas categorias documentário, ficção e animação.

 

É a primeira vez que o Projeto Providência participa do festival, pois nas edições anteriores apenas as escolas integradas podiam concorrer. A entrega das medalhas e de uma cópia do vídeo vencedor a cada integrante da equipe será nesta sexta-feira, dia 25 de novembro na Unidade Vila Maria.

Orientados pelo educador Tiago Viana Rodrigues e por estagiários do Curso de Comunicação da PUC-Minas que auxiliaram na produção e na edição das imagens, dez educandos integram o grupo responsável pela realização do trabalho:  Alan Richard Jesus De Oliveira, Alexsander Jesus de Oliveira, Igor Correa Francisco, Luanne Cristine de Souza Braga, Marcos Pereira Silva, Maria Luiza Lopes da Paixão, Mariany Pereira Souza Silva, Matheus Pereira Silva, Victor Matheus Batista da Silva, Yuri Gabriel Jardim de Almeida.

Inspirado pela temática “Africanidade brasileira”, o vídeo , de 1min08seg de duração, apresenta as crianças do Projeto em seu dia a dia, com toda a espontaneidade. Mostra, assim, a influência da presença dos africanos  e de suas culturas nas cores, nos rostos e na ginga, marcante  na capoeira e na dança.

 

A coordenadora da Unidade Vila Maria do Projeto Providência, Flávia Alves da Rocha, observa que tanto a premiação como as atividades no decorrer da produção fortaleceram importantes aspectos da autoimagem e da cidadania das crianças, dentre eles, o respeito no convívio com o outro, a valorização de si próprio perante a comunidade e daqueles que estão ao seu redor, a tolerância e a superação de preconceitos. “O Festival está sendo uma importante etapa no processo de construção pessoal e da cidadania dessas crianças”- afirma a educadora.

O envolvimento da contadora de histórias Ana Reis, que também é afrodescendente, segundo a coordenadora, enriqueceu a experiência. “Os temas desenvolvidos convidam os adolescentes à reflexão sobre as próprias características, especialmente daqueles que são brasileiros afrodescendentes, e a valorização da sua beleza”.

O projeto ultrapassou os limites da unidade atraindo as famílias das crianças para as atividades, chegando também a instituições vinculadas à  Arquidiocese de BH, dentre elas,  a PUC Minas e o Memorial Arquidiocesano onde conheceram a história da ocupação de Minas Gerais por negros bancos e indígenas. Assim, de acordo com a coordenadora da unidade, Flávia da Rocha, foi possível desmistificar o que seria a cultura negra em Minas e no Brasil, na atualidade.

 

Veja o vídeo “um outro olhar”

 



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