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Procissão luminosa marca celebração da Solenidade de Nossa Senhora da Boa Viagem

 

Fiéis das diversas regiões da Capital e de  municípios que integram a Arquidiocese de Belo Horizonte participaram de procissão luminosa e Missa campal presidida por Dom Walmor no encerramento da Solenidade de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira de Belo Horizonte.

 

A procissão percorreu a Avenida Afonso Pena, a partir da Rua Curitiba, onde os fiéis rezaram o Terço. Com velas acessas, a multidão  seguiu até o Santuário de Adoração Perpétua-Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, tendo à frente a imagem da Padroeira de Belo Horizonte conduzida por um carro do Corpo de Bombeiros. Gestos de devoção e fé, orações e músicas marianas  marcaram a caminhada.

 

Na área externa do Santuário, os fiéis que chegavam em procissão se encontravam com aqueles  que aguardavam o início da Celebração Eucarística. A praça da Igreja ficou repleta de pessoas com terços nas mãos, preparadas para vivenciarem momentos cheios de significados. 

 

Na Missa concelebrada pelo  pároco da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem e por sacerdotes da Forania, padre Marcelo Silva, dom Walmor destacou  a necessidade de se compreender os desafios que significam celebrar a Festa da Padroeira de Belo Horizonte:

 

“Somos desafiados a olhar a nossa cidade com um olhar diferente, um olhar técnico , um olhar político, um olhar cultural, um olhar  dos diversos segmentos, mas, sobretudo,  um olhar de quem vive e participa da cidade na sua cidadania e nas suas responsabilidades,   para fazer dela  uma comunidade. Isso  só é possível à medida que nós crescemos na consciência  da importância de participarmos de uma aliança entre nós, fecundada pelo sentido bonito da fraternidade, da solidariedade”. 

 

O Arcebipo completou, lembrando a todos que somente à proporção que se participa e se fortalece  o compromisso de firmar  uma aliança, sendo comunidade numa cidade, é que se pode dar a ela rumos novos:

 

“Só assim é possível fazer com que nossa cidade caminhe numa direção em que se possa viver solidariamente, respeitando a justiça e promovendo a dignidade de toda pessoa. Mas, para isso, é preciso que haja uma transformação  profunda em cada um de nós. Precisamos nos mover por algo mais forte, para além  daquilo que é a força de toda criatura humana: a graça de Deus dada por ele, em Cristo. Uma graça que para ser dada a nós custou ao pai misericordioso seu próprio  filho”.

 

Escultura de Nossa Senhora da Boa Viagem encanta fiéis

 

Ao encerrar a celebração, o Arcebispo coroou a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem conduzida pelos fiéis, em procissão, e  abençoou outra imagem de  três metros e meio de altura, esculpida pela artista plástica Wilma Noel, em granito e mica, matérias-primas naturais do solo mineiro.

 

A escultora, que tem obras expostas em diversas cidades brasileiras e no exterior,  levou um ano para concluir o trabalho. Devota de Nossa Senhora da Boa Viagem, ela dedicava algumas horas  de seu dia a esse projeto, inspirada no exemplo que Nossa Senhora representa para sua vida. A imagem da Padroeira de Belo Horizonte, doada por Wilma Noel, encantou os devotos.  Entusiasmados,  eles atrasaram a ida para casa para  apreciar  e fazer fotos da bela escultura que ficará exposta no jardim da Igreja.

 

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