O Papa ressaltou as deficiências e a desigualdade de acesso a tratamentos adequados de saúde nos países mais pobres e vulneráveis e sublinhou a dedicação daqueles que cuidam. “A pandemia, mostrou-nos a entrega, a generosidade dos profissionais da saúde, voluntários, agentes de saúde, sacerdotes, religiosos e religiosas”, destacou o Santo Padre.
De acordo com o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) “Health Overview 2021”, o mau estado do sistema de saúde tem tido um impacto nos cuidados recebidos pelos doentes. Entre os diferentes fatores, a falta de profissionais tem sido mais limitante do que o número de leitos hospitalares ou equipamento técnico. “É por isso que quero pedir aos governos de todos os países do mundo que não esqueçam que um bom serviço de saúde, acessível a todos, é uma prioridade”, afirmou o Papa, sublinhando que o serviço de saúde não é apenas uma organização: “aí estão homens e mulheres que dedicam a sua vida a cuidar da saúde do outro.” O Papa também recordou que muitos deram a vida durante a pandemia para ajudar tantos doentes a se recuperar. “Rezemos para que o compromisso dos profissionais da saúde em cuidar dos doentes e idosos, especialmente nos países mais pobres, seja apoiado pelos governos e comunidades locais”, disse o Santo Padre.