Nos Jardins do Vaticano, diante da imagem Nossa Senhora Desatadora de Nós, o Papa Francisco elevou sua oração recitando o Terço no dia 31 de maio. Uma oração expressa em particular nas cinco intenções que dizem respeito aos tantos nós a serem desatados, agora firmemente unidos à humanidade, especialmente neste tempo de pandemia. Assim, que se encerrou o mês mariano dedicado pelo Papa a todos que sofrem com a pandemia, e que começou na Basílica Vaticana, unindo o mundo através do Terço recitado todos os dias em 30 Santuários em todos os cinco continentes.
Os cinco nós
O primeiro nó a desenodoar é o dos “relacionamentos feridos, da solidão e da indiferença, que se tornaram mais profundos nestes tempos”. O segundo nó é dedicado ao desemprego, “com particular atenção ao desemprego juvenil, desemprego feminino, desemprego dos pais de família e daqueles que estão tentando defender seus empregados”. O terceiro é representado pelo “drama da violência, em particular a que irrompe na família, no lar, contra as mulheres ou explodiu nas tensões sociais geradas pela incerteza da crise”. O quarto nó se refere ao “progresso humano, que a pesquisa científica é chamada a apoiar, compartilhando descobertas para que sejam acessíveis a todos”, especialmente aos mais frágeis e pobres. O quinto nó a ser desatado é o do cuidado pastoral, para que “as Igrejas locais, paróquias, oratórios, centros pastorais e de evangelização possam redescobrir entusiasmo e novo impulso em toda a vida pastoral” e “os jovens possam se casar e construir uma família e um futuro”. A celebração encerrou-se com a coroação da imagem de Nossa Senhora pelo Papa Francisco.
A experiência da maratona de oração
A “maratona” do Terço no mês de maio começou com a oração do Papa diante do ícone de Nossa Senhora do Socorro na Basílica de São Pedro, continuando em 30 Santuários ao redor do mundo, e se conclui com esta cerimônia. Muitos testemunhos relatam uma iniciativa que foi recebida com entusiasmo e envolvimento. Da simplicidade do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes em Nyaunglebin, em Mianmar, à solenidade de Nuestra Señora de Montserrat, na Espanha, à grande participação do povo nos Santuários da África, Brasil, Índia e Coreia: esses são apenas alguns exemplos significativos do envolvimento dos católicos do mundo inteiro. A iniciativa foi muito apreciada por sua simplicidade e, ao mesmo tempo, pelo profundo senso de comunhão com a Igreja e com o Papa Francisco. Ao acompanhar as transmissões ao vivo pela mídia, foi possível a milhões de pessoas rezar o terço todos os dias, da forma como cada cultura e cada país o expressa naturalmente.