Terra, casa, trabalho: esses foram os três pontos fundamentais em torno dos quais o Papa Francisco desenvolveu sua fala aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares. O evento organizado pelo Pontifício Conselho da Justiça e Paz, em colaboração com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, reuniu mais de cem lideranças de todo o mundo, nessa semana, na Sala Antiga do Sínodo, no Vaticano.
O discurso do Santo padre foi precedido pela saudação do Cardeal Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho de Justiça e Paz. Ele disse que a Igreja é chamada a fazer ouvir a voz daqueles que não têm voz, e a dar visibilidade aos milhões de excluídos e marginalizados – especialmente os camponeses, os jovens, os imigrantes e as mulheres – que enfrentam diversas barreiras diante de um mundo globalizado, caracterizado por múltiplas discriminações e injustiças, sentimo-nos chamados.
O cardeal disse que as lieranças de movimentos populares reuniram-se no Vaticano, para receber do Papa palavras que as iluminem e apoiem, no difícil caminho para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, onde ninguém seja considerado um “descarte”, mas visto com o olhar de Deus, que abraça todos os seus filhos.
Em um pronunciamento enérgico, mas cheio de esperança, o Santo Padre ressaltou que é preciso revitalizar as democracias, erradicar a fome e a guerra, assegurar a dignidade a todos, sobretudo aos mais pobres e marginalizados, e observou: “não se vence o escândalo da pobreza promovendo estratégias de contenção que servem unicamente para transformar os pobres em seres inofensivos”. Quem reduz os pobres à “passividade”, disse, Jesus “os chamaria de hipócritas”.
O Papa Fancisco afirmou que quando fala sobre terra, teto e trabalho para alguns parece que o Papa é comunista. Reação, segundo ele, própria daqueles que não entendem que o amor pelos pobres está no centro do Evangelho. “Casa e trabalho são direitos sagrados, são a Doutrina social da Igreja”. (Aqui você confere os detalhes do pronunciamento do Santo Padre)
Síntese da Catequese do Papa Francisco, durante a Audiência Geral dessa semana.
Leia, ainda, o resumo das reflexões do Papa Francisco nas homilias das Missas celebradas na Casa Santa Marta, situada nas dependências do Estado do Vaticano:
31 de Outubro de 2014
O AMOR ABRE AS PORTAS DA ESPERANÇA, NÃO O RIGOR DA LEI
30 de Outubro de 2014
O DIABO NÃO É UM MITO E DEVE SER COMBATIDO COM A ARMA DA VERDADE
28 de Outubro de 2014
ESTEJAMOS DENTRO DA IGREJA, NÃO FIQUEMOS NA RECEPÇÃO
27 de Outubro de 2014
DEVEMOS SER FILHOS DA LUZ E CAMINHAR NA CARIDADE
25 de outubro de 2014
AO MOVIMENTO DE SCHÖNSTATT PAPA RECOMENDA ACOMPANHAMENTO E PROXIMIDADE DAS FAMÍLIAS