“Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. Este será o tema do próximo Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônia estabelecido pelo Papa Francisco nesta quinta-feira, 8. Além do tema, o Santo Padre divulgou o nome dos 18 membros escolhidos para integrar o Conselho Pré-sinodal que preparará a Assembleia Especial do Sínodo marcada para outubro de 2019.
Entre os membros do Conselho Pré-sinodal estão os brasileiros cardeal Cláudio Hummes — nomeado Presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônia, o arcebispo de Porto Velho (RO), dom Roque Paloschi, e o bispo do Mato Grosso, Dom Neri José Tondello. O australiano Dom Erwin Kräutler, bispo emérito do Xingu (Pará) também está entre os membros do Conselho.
O grupo que auxiliará na realização do Sínodo Pan-Amazônico 2019 é composto também pelo Cardeal mexicano Carlos Aguiar Retes, pelo bispo peruano Pedro Ricardo Barreto, o arcebispo Paul Richard Gallagher, o bispo paraguaio Edmundo Ponciano Valenzuela, o bispo argentino Óscar Vicente, o bispo Karel Martinus, o bispo venezuelano José Ángel Divassón, o bispo Rafael Cob García, o bispo boliviano Eugenio Coter, o bispo colombiano Joaquín Humberto e o bispo peruano David Martínez. A irmã María Irene Lopes e o secretário-executivo da REPAM, Maurício Lópes também foram nomeados membros pelo Papa.
Francisco anunciou a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônia, no dia 15 de outubro do ano passado, 2017, antes de rezar a oração mariana do Angelus. Na época, o Santo Padre explicou que a reunião discutirá novos métodos para que a palavra do Evangelho chegue aos indígenas.
“O objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão do nosso planeta. Que os novos Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”, disse Francisco na época.