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O encontro abordou temas sobre o tráfico de seres humanos, ou seja, as várias formas de escravidão moderna, além de mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável.
Ao final do encontro desta terça-feira, dia 21 de julho, Francisco foi até a Sala Nova do Sínodo. No seu pronunciamento, em espanhol e no improviso, o Pontífice falou da sua esperança que as Nações Unidas promovam “um acordo de base fundamental”, porque “a ONU precisa realmente assumir uma forte posição sobre esses problemas, em particular, sobre o tráfico de seres humanos, devido às mudanças climáticas”. O Papa disse também ter “grandes esperanças sobre o encontro de Paris em dezembro”.
O Papa disse ainda que “a sua Encíclica não é uma ‘encíclica verde’, mas, uma ‘encíclica social’, porque, dentro dela, da vida social do homem, não podemos separar o cuidado com o ambiente. Mais ainda, o problema do ambiente é uma atitude social, que nos socializa”.
Francisco também enfatizou que a cultura do cuidado pelo ambiente não é uma atitude somente “digo, no bom sentido, verde, é muito mais. Cuidar do ambiente significa uma atitude de ecologia humana. Já não podemos dizer a pessoa está aqui, e a Criação e o ambiente estão ali. A ecologia é total, é humana. Foi o que eu quis expressar na Encíclica Laudato si. Que não se pode separar o homem do resto. Existe uma relação de incidência mútua. Seja do ambiente sobre a pessoa, seja da pessoa no modo como trata o ambiente. E, também, o efeito de ‘rebote’ contra o homem, quando o ambiente é mal tratado”.