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Os vários semblantes da juventude

 
 
O que é  juventude? Ou seriam juventudes? Questionamentos como esses são essenciais para compreendermos a experiência juvenil hoje.
 
Jovens homens e mulheres, após a adolescência, vivem de forma mais intensa o processo de formação social, isto é, sua construção por meio das relações nos espaços em que circulam e a que são expostos – como a família, a escola, o trabalho, ambientes culturais e meios de comunicação. O estabelecimento de tais relações acontece em meio tanto à resistência aos valores que tais espaços carregam quanto à aceitação desses valores.
 
Além dessas relações, a realidade sociocultural na qual o jovem está inserido e as determinações do sistema econômico – como a necessidade de ter um emprego que garanta a subsistência e o acesso aos vários tipos de consumo – são fundamentais para entender a juventude. E hoje podemos compreendê-la como a etapa da vida humana que busca o reconhecimento e a identidade, individual ou coletivamente, em meio às diversas oportunidades de vivência e experimentação. A definição do projeto e opção de vida também perpassa essa fase, considerada verdadeira categoria social. Quanto à faixa etária, podemos considerar que, no Brasil, os jovens estão entre 15 e 29 anos. 
 
Tamanha é a diversidade da vivencia juvenil, que a própria palavra juventude transforma-se em juventudes, como alertam diversos organismos e estudiosos da área. Jovem estudante, jovem trabalhador, jovem mulher, jovem ribeirinho, jovem negro, jovem indígena, jovem comprometido com as lutas, jovem religioso, jovem músico, jovem artista etc.
 
A reflexão, no entanto, não para aí. A juventude, como produto das condições sociais e culturais, é permanentemente construída e reconstruída. Ser jovem acompanha os movimentos que a história faz.
 

Paula Cervelin Grassi
Representante da PJ no
Conselho Nacional de Juventude
 


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